A compra de energia dentro do Ambiente de Contratação Livre (ACL) se dá em negociação direta entre consumidores e fornecedores. Isso em contraposição ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), do qual participam pequenos negócios e as chamadas unidades consumidoras cativas.
Com ampliação do Mercado Livre de Energia, a partir de 2024, haverá um aumento significativo do número de empresas que poderão adquirir recursos energéticos diretamente de geradoras e distribuidoras. Especificamente, todas aquelas que pertencem ao Grupo A (de média ou alta tensão).
Por isso, é importante para diversos players entenderem a fundo como a compra de energia no Mercado Livre acontece hoje.
Vamos dar uma olhada no funcionamento desse ecossistema? Continue lendo para ver:
Um ambiente no qual determinados consumidores têm a liberdade de escolher seus fornecedores, negociar preços, condições contratuais e fontes de geração. Este é o Mercado Livre de Energia tal qual desenhado sob a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
Na prática, estamos falando de grandes corporações, com elevado consumo energético, que podem comprar diretamente das companhias geradoras e distribuidoras. Ou seja, sem necessariamente se submeter à rígida regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Outra forma de explicar isso é: indústrias ou comércios ligados em alta ou média tensão e que atendam os critérios de consumo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) participam desse mercado.
Em contraposição, os consumidores menores, incluindo os cativos (domicílios), não podem fazer a compra de energia nesse Ambiente de Contratação Livre (ACL) — uma maneira mais formal de se referir ao Mercado Livre.
Quanto às vantagens que os empreendimentos que participam do Mercado Livre de Energia obtém, elas podem ser assim descritas:
Uma forma de entender bem como se dá a compra de energia no Mercado Livre é fazendo a comparação com o que acontece com os players que não podem participar dele.
Especialmente, conforme já pontuamos, olhando para os consumidores cativos, que representam o maior grupo de empresas e domicílios que adquirem recursos energéticos no país.
Dentro disso, temos:
Neste caso também há a possibilidade de o consumidor livre contratar uma empresa gestora — devidamente autorizada pela ANEEL e registrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Basicamente, para que ela se encarregue de administrar as contratações e avaliar continuamente os serviços prestados, garantindo a melhor qualidade energética.
Perceba uma diferença substancial: enquanto a fatura do serviço de distribuição realizado pela concessionária local tem preço regulado, as condições de custo, prazos e volumes de energia não têm regulação no Mercado Livre — elas são fruto da negociação da unidade consumidora com geradores e distribuidores.
Ela é realizada por grandes empresas que não precisam se submeter às tarifas governamentais, via Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Nela, os consumidores negociam com geradoras e distribuidoras, diretamente ou por meio de gestoras especializadas.
Em síntese, esses players podem realizar a compra de energia estabelecendo contratos com fornecedores de sua preferência. Inclusive tendo a liberdade de negociar preços, prazos e volumes e firmar contratos conforme o acordo de nível de serviço estabelecido entre as partes.
Sobre a Cortex
A Cortex é a empresa número 1 em soluções de inteligência para crescimento. Caso queira saber como prospectar clientes com inteligência de dados, conheça nossa solução de Inteligência de Vendas B2B.
Ou, se tiver urgência, não perca tempo: agende uma conversa com a equipe de especialistas Cortex e descubra como economizar centenas de horas dos times de inteligência.