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Quando se conversa com profissionais de comunicação sobre monitoramento automático de mídias, é comum ouvir dois 2 tipos de comentários:
Se você ainda pensa como o primeiro grupo, é possível que esse texto seja bastante útil. Ou, se você se alinha ao segundo, ficarão ainda mais evidentes os motivos para continuar investindo no monitoramento integrado. Vamos aos números.
Ou seja, os profissionais de comunicação já identificam que sua área passará por mudanças significativas e inevitáveis em breve, mas a grande maioria ainda não se sente preparada para lidar com a transformação digital.
Na prática, o monitoramento automático (e simultâneo) de mídias é só um entre vários recursos novos e vitais que estão sendo apresentados pelas tecnologias disruptivas. Em um próximo post falaremos sobre os demais.
Hoje, mostraremos os 4 principais motivos pelos quais você já deveria estar fazendo um monitoramento automático das mídias (e não ser engolido pelo tsunami de mudanças que nos alcançará nos próximos anos).
Aí vão eles:
Até pouco tempo, para você ter acesso ao maior número de publicações que falavam sobre sua marca, deveria contratar um serviço de clipping para ficar por dentro das notícias.
Há quem ainda faça só isso. Mas a quantidade de novas mídias que surgiram aumentaram exponencialmente o volume de notícias e a velocidade com que elas se proliferam.
Você hoje simplesmente não consegue ter acesso a tudo que necessita se utiliza apenas o Clipping. E provavelmente nem sabe o que está perdendo por não fazer o monitoramento automático de mídias.
Mas as consequências podem ser graves. Por exemplo, você não gostaria de ser informado sobre uma postagem negativa nas redes sociais, que envolve sua empresa, pelo seu CEO que já está sendo questionado por jornalistas, certo?
Uma das vantagens que o monitoramento automático oferece é o acesso às notícias no momento em que elas saem.
Ou seja, é o ganho de tempo para reverter situações delicadas, treinando pessoas a se pronunciarem, adequadamente, quando for apropriado. Já não dá mais para esperar por relatórios semanais.
Retomando o exemplo anterior, é comum que porta-vozes ou CEOs de empresas, quando pegos por ligações inesperadas de jornalistas, não saibam o que dizer, exatamente por não terem sido preparados antecipadamente para lidar com tal situação.
Isso acontece, principalmente, quando a ligação chega à sua empresa antes da notícia. E sabemos como as consequências desse despreparo podem ser catastróficas!
Além de comentários negativos e críticas, outro problema grave que pode ser identificado com o monitoramento são as fake news. Não se sabe exatamente quem são seus criadores ou os motivos que os levam a criar esse tipo de notícias.
O fato é que, se o objetivo for arranhar a reputação de alguma marca, isso será rapidamente conseguido se o potencial de destruição dessa fake news não for logo neutralizado.
Fazê-lo a tempo, muitas vezes, não apenas controla os possíveis danos que podem causar à imagem da marca, mas reforça, com firmeza, os valores da empresa e da equipe de comunicação.
Se você tem acesso ao conteúdo de todas as notícias que saem sobre a sua marca, você tem ideia sobre qual ou quais dos aspectos da marca as pessoas estão falando mais, e se estão falando bem ou falando mal dele.
O monitoramento permite que as empresas não só identifiquem melhor a percepção do mercado sobre sua marca, como também oferece insights para que as ações de comunicação sejam elaboradas a partir deles.
Ou seja, usando como base dados reais que revelam o teor das publicações, seja ele a qualidade dos produtos, o preço, a satisfação dos clientes ou outros.
Dessa forma, o monitoramento automático permite que as ações de comunicação sejam mais estratégicas e assertivas, uma vez que podem ser embasadas em informações concretas e em tempo real.
Já vimos muitas empresas duvidarem se devem ou não investir no monitoramento automático e simultâneo – online e offline – de todas as mídias.
É uma dúvida natural, uma vez que estamos falando de inovação em um mundo que muda constantemente.
Mas em todas as empresas que decidiram por fazê-lo, ficou evidente o quanto a prática se tornou imprescindível para estarem sempre um passo à frente da concorrência.
* Fonte de dados: USC Annenberg
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*Este texto foi escrito por Leandro Jardim e Bianca Cardoso