6 estatísticas para entender o impacto do Coronavírus na comunicação

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A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) está abalando economias e empresas no mundo todo. Dentro das organizações, o setor de comunicação corporativa é um dos mais afetados, principalmente porque é uma frente estratégica das marcas no enfrentamento aos impactos do vírus.

Nesse sentido, reunimos seis estatísticas que ajudam a iluminar tendências e boas práticas de comunicação para este momento

Você sabia, por exemplo, que a sociedade enxerga na comunicação um papel importante para ajudar na conscientização sobre a doença? Essa é uma das revelações que os dados trazem.

Continue lendo para ter insights sobre como direcionar sua comunicação empresarial!

1. 64% consideram os veículos de imprensa a fonte mais confiável de informação sobre o Coronavírus

Os principais veículos noticiosos têm quase duas vezes mais credibilidade do que organizações sanitárias globais (OMS) ou autoridades sanitárias nacionais, de acordo com o Relatório Especial do Edelman Trust Barometer sobre o Coronavírus.

Além disso, há inegável preocupação com fake news e informações falsas sobre o vírus sendo espalhadas (74%), o que pode explicar a preferência pela grande imprensa para se informar.

Esse dado comprova que, mais do que nunca, as relações públicas e a assessoria de imprensa são fundamentais nas estratégias das empresas.

Afinal, a grande mídia é um meio ainda mais relevante para construir reputação nos dias de hoje, como revelamos no estudo “O novo protagonismo da imprensa”, lançado em 2018. Confira nossa pesquisa.

2. 50,7% concordam que é papel das marcas ajudarem na conscientização das pessoas neste momento

O dado é do levantamento feito pela plataforma MindMiners, a pedido do Meio & Mensagem, sobre a percepção das pessoas em relação à atitude das marcas durante a pandemia.

O resultado aponta que empresas que estão fazendo algo para ajudar a população em meio à pandemia têm a preferência dos consumidores.

Naturalmente, isso traz a necessidade de acompanhar o que outras empresas do seu setor vem fazendo nesse momento. Assim, é possível entender como a sua marca está sendo percebida em relação às demais.

3. 84% querem que as campanhas das marcas ajudem as pessoas a lidar com os desafios relacionados à pandemia

Outra pesquisa da Eldeman Trust Barometer, realizada em abril, também corrobora com a estatística anterior. O estudo aponta que as marcas são uma fonte importante de informações durante a crise. Outros insights deste material são:

  • 77% dos entrevistados esperam que as marcas falem sobre seus produtos de uma forma que demonstre que estão cientes da crise e do impacto na vida das pessoas;
  • 57% desejam que as marcas parem qualquer publicidade ou marketing que seja bem-humorado ou alegre;
  • 54% disseram que não estão prestando atenção a novos produtos atualmente, a menos que sejam projetados para ajudar com seus desafios relacionados à pandemia. 

Em suma, os entrevistados acreditam que as marcas podem e devem fazer a diferença durante a crise do coronavírus.

4. Aumento de 76% nas curtidas diárias nas postagens do Instagram com hashtag 

A agência de marketing de influência Obviously realizou pesquisa que aponta maior acesso às redes sociais durante o período da pandemia. Além do aumento das curtidas, houve também crescimento de 22% no primeiro trimestre nas impressões de campanhas do Instagram.

Isso demonstra como as redes sociais estão se tornando ainda mais relevantes para se comunicar com os stakeholders neste momento. Essa tendência deve ser considerada nas estratégias de comunicação das marcas.

5. 78,5% das marcas devem manter o investimento em marketing de influência

Esse dado é do estudo “Marketing de Influência em tempos de pandemia de Covid-19”, elaborado pela YouPix e Brunch. Ou seja, o mercado de influenciadores digitais continuará aquecido durante a crise.

A pesquisa afirma que as marcas que tinham campanhas com influenciadores fizeram pausas para reajustar a estratégia, o que é comum em qualquer momento de crise.

Porém, o resultado também demonstra que os adiamentos iniciais são apenas para dar tempo de as empresas se ajustarem e voltarem a investir.

Além disso, o levantamento aponta que 60% das marcas fizeram ou farão campanha, conteúdo ou comunicação relacionada ao Covid-19 nos próximos meses. Para 77,5% dos entrevistados, os influenciadores e criadores podem ser bons aliados para falar sobre o assunto.

6. + 50% de todas as notícias do Covid-19 são sobre cuidados de saúde

Além disso, os cuidados de saúde representam também 3% de todos os posts nas redes sociais durante o mês de março. O dado é do levantamento “Healthcare no contexto Covid-19”, da FleishManHillard

Esse insight mostra como a conversa nas redes sociais é em torno do Coronavírus. As marcas que quiserem fazer parte disso precisam encontrar formas de participar deste movimento, tomando as precauções para não soarem como “oportunistas”.

A pesquisa aponta também que o volume do tema na imprensa brasileira quase triplicou entre 10 e 24 de março. Os sentimentos predominantes nas notícias são “alegria” e “medo”, conforme demonstra a imagem abaixo. 

Fonte: FleishManHillard

Resumindo

As incertezas ainda são muitas, mas uma coisa é verdade: essa crise vai passar. Enquanto isso, as organizações precisarão adotar medidas para passar por essa fase com o mínimo de impacto negativo possível.

E contar com insights data driven sobre boas práticas e tendências de consumo de informação é uma prática essencial. Desse modo, as empresas conseguem planejar ações de valor para seu público, cumprindo um papel responsável neste momento.

Em resumo, a empatia é, mais do que nunca, o caminho para a comunicação corporativa, conforme revelam os dados.


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