Você sabia que o Brasil já chegou a atingir R$16 bilhões em investimentos em mídia digital? Segundo a pesquisa da Digital AdSpend, estamos atrás apenas dos Estados Unidos e Reino Unido nesse quesito.
Diante desse cenário, cabe às empresas saber realizar esses investimentos de forma profissional e eficaz. O primeiro passo para atingir esse objetivo é entender o que são as mídias digitais e quais os benefícios de cada uma.
Portanto, neste blog post, mergulharemos nos detalhes mais importantes para que as áreas de comunicação possam trabalhar com esses canais. Continue lendo para saber mais!
Quando falamos de tipos de mídias digitais, estamos nos referindo aos conteúdos que têm o seu funcionamento e distribuição baseados na internet. Nesse cenário, enquadram-se, por exemplo: redes sociais, blogs e vídeos no YouTube.
No ambiente digital, o receptor ganha espaço para opinar, responder, questionar, criticar e elogiar os conteúdos que recebe. Exatamente por causa da interação promovida, as mídias digitais podem ser vistas como uma evolução das analógicas.
Além disso, as formas de engajamento nas mídias digitais mais comuns são as curtidas, os comentários e os compartilhamentos. Especialmente nas duas últimas, a voz do receptor ganha mais importância, pois vai além das críticas e elogios, podendo criar novos debates em torno do conteúdo.
Caso a empresa esteja preparada para identificar sugestões construtivas e planejar estratégias a partir do que foi mapeado como oportunidade, só tem a ganhar.
Por conta do vasto cenário de atuação da internet, as mídias digitais têm ganhado diferentes aplicações.
Propagandas no Instagram, blog posts e aplicativos de celular, por exemplo, são tipos de mídias que possuem características próprias e se enquadram em uma das quatro categorias:
Você sabe quais são as principais diferenças entre elas? A seguir, iremos explicar melhor cada uma delas. Confira!
Tratando-se de redes sociais, o conteúdo pode chegar ao seu público de forma orgânica — sem investimento direto — ou paga. Desta forma, o alcance baseia-se na métrica que mede quantas pessoas foram impactadas por cada post.
A depender do canal escolhido, a estratégia pode trazer um melhor resultado. Afinal, desde 2014, a entrega orgânica de conteúdos no Facebook vem diminuindo. Em 2016, a queda do alcance sem investimento financeiro foi de 42% em uma análise feita pela Social Flow em mais de 3 mil publicações.
Por isso, a mídia paga é vista como a solução mais eficaz para difundir mensagens para seu público-alvo. Isso é possível principalmente por causa da possibilidade de segmentação, que atinge precisamente o público que você quer alcançar com as campanhas.
Ou seja, é possível definir características, personalidades e preferências pessoais de quem você quer que receba o conteúdo. Não à toa, é cada vez mais comum nos depararmos com conteúdos patrocinados no Instagram, vídeos de campanhas no Facebook e propagandas no YouTube.
Em resumo, além de alcançar um público maior, superando as interações com as publicações orgânicas, você também consegue ter mais assertividade em relação a quem será impactado pela sua campanha.
Assim, por meio de um investimento financeiro, fica mais fácil conseguir resultados rápidos e eficazes, entre eles:
Agora podemos ver o outro lado da moeda, já que a mídia conquistada, também chamada de espontânea, corresponde aos conteúdos da marca publicados de forma orgânica por outros veículos ou perfis.
O diferencial desse tipo de mídia é a credibilidade. Aqui, pressupõe-se que a relevância da mensagem ou do produto ou serviço oferecido pela empresa é grande o suficiente para que a mesma seja citada sem precisar pagar pela propaganda.
Os principais meios para a mídia conquistada são:
Na busca pela mídia conquistada, a assessoria de imprensa é uma ótima aliada do marketing. Isso porque conseguir menções de grandes veículos jornalísticos, normalmente bem ranqueados nas ferramentas de buscas como o Google, resultam em backlinks importantes para o site da sua empresa.
Desse modo, as marcas devem trabalhar para que sejam sempre mencionadas de forma positiva. Assim, conquistam credibilidade e, consequentemente, uma reputação mais sólida.
O terceiro tipo de mídia digital é a própria, também conhecida como proprietária. Ela recebe esse nome porque a empresa possui o controle das publicações.
Essa é a oportunidade das organizações fortalecerem sua autoridade no ramo em que estão inseridas. Utilizando esse tipo de mídia, as empresas conseguem criar conteúdo de valor, que irá contribuir para o relacionamento com o cliente de forma diversificada, podendo:
Isso se dá através de blogs, e-commerce, sites e aplicativos, que dão total liberdade para as companhias darem sua voz e perspectiva sobre os assuntos que abordam. Devido a esse controle, a mídia própria garante que a mensagem será transmitida ao público da forma desejada.
Alguns podem enxergar como ponto negativo na mídia própria uma menor credibilidade, já que nessa modalidade a marca fala de si própria. Porém, quando o conteúdo é feito da forma correta, essa visão não ofusca o que a empresa produz.
Por fim, a mídia compartilhada é qualquer conteúdo sobre sua marca replicado nas mais variadas esferas online. Embora as redes sociais sejam o principal canal para ela, outras plataformas de terceiros podem fazer referência à sua empresa.
Como, por exemplo:
É bastante provável que você esteja se perguntando qual a diferença entre a mídia compartilhada e a conquista, não é? O que diferencia uma da outra é que, na primeira, o canal é tecnicamente aberto tanto para a marca quanto para o consumidor (como o feed do Facebook de um indivíduo). Enquanto isso, com a mídia espontânea a marca não tem influência real sobre o canal.
Nesse sentido, todas as plataformas sociais podem ser pensadas como canais de mídia compartilhados, nos quais nem a marca nem o consumidor têm controle total.
Agora que já sabemos quais são as características de cada mídia digital, precisamos ter em mente, também, que optar por investir em uma não significa que você precisa excluir as outras do seu plano de comunicação.
A escolha de canais a serem trabalhados precisa ser aderente aos objetivos do negócio e, de preferência, acontecer dentro de uma estratégia de comunicação integrada.
Ou seja, não é porque os seus investimentos em mídia paga estão indo muito bem que você deve deixar de lado os outros dois ou vice-versa. Afinal, as três modalidades performam bem sozinhas, mas, juntas, possuem o potencial de trazer resultados exponenciais.
Além disso, 62% dos especialistas em comunicação afirmam que o consumidor não será capaz de fazer distinção entre mídia paga, conquistada, compartilhada ou proprietária quando estiver consumindo informações, de acordo com o Global Communications Report 2019, da USC Annenberg.
Assim, podemos pontuar como benefícios de se trabalhar com mídias digitais:
Ficam cada vez mais para trás as mídias analógicas, que tinham uma segmentação bastante limitada. Na era digital, a mensagem é personalizada e direcionada para o seu público-alvo.
Peças de mídia offline dificultam a mensuração do impacto junto ao público. No caso de um outdoor, por exemplo, seria mais complexo entender quantas pessoas leram ou anotaram o número que você deixou lá, já que as métricas de mídias são mais imprecisas.
As mídias digitais oferecem essa análise muito mais facilmente através do monitoramento integrado em tempo real. Com esses insights mais ágeis, a empresa consegue tomar decisões baseadas em dados e, consequentemente, agir para impulsionar iniciativas que deram certo ou adaptar as que não geraram bons números.
Após analisar as métricas e identificar quais são os conteúdos que performam e atraem o interesse do seu público, o tempo e o dinheiro são investidos de forma mais estratégica.
Anos atrás, para reclamar sobre um produto ou serviço, era preciso ligar e entrar em uma longa fila de espera para solucionar uma questão.
Hoje, além da presença digital permitir uma comunicação muito mais rápida e eficiente com as marcas, é possível que os consumidores interajam e criem relacionamentos entre si.
Por isso, estar presente na internet é uma estratégia poderosa para construir boas e duradouras relações com os seus consumidores.
A comunicação integrada é um dos pontos fortes ao trabalhar com os diferentes tipos de mídias digitais. Nela, entendemos os canais como meios. Dessa forma, a estratégia de comunicação deve ser pensada para levar as mesmas mensagens adaptadas para as diferentes mídias disponíveis.
Por isso, não é raro que os departamentos de comunicação institucional e de marketing trabalhem cada vez mais juntos: 51% dos gestores de comunicação entendem que a relação entre RP e marketing vai mudar consideravelmente nos próximos cinco anos, de acordo com o Global Communications Report 2019, da USC Annenberg.
As fronteiras estão cada vez menores, certo?
As mídias digitais são essenciais para qualquer empresa que vise estar mais presente na mente dos consumidores e aumentar as vendas. Por isso, é preciso entender as diferenças entre cada mídia para saber como, juntas, podem promover, entre outros benefícios:
Cada um dos tipos de mídias digitais tem suas vantagens e, por isso, devem ser trabalhados dentro da lógica da comunicação integrada.
Para definir onde colocar mais esforço e investimento, vale também analisar as métricas e entender o que tem melhor ROI. Dessa forma, não se perde dinheiro e o conteúdo chega da forma certa para quem a marca deseja que seja impactado.
Sobre a Cortex
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