Nos últimos anos, o comércio online tem impactado significativamente o setor de Transporte e Logística. Isso porque as compras via web tiveram um salto significativo, mas também porque o comprador de e-commerce quer agilidade nas entregas, entre outras exigências.
Vamos conversar sobre isso? Continue lendo este artigo para saber:
Responsáveis por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, Transporte e Logística movimentam em torno de 70 bilhões de dólares anualmente, segundo a Associação Brasileira de Logística.
Para se ter uma dimensão disso, basta olharmos para a divisão dos gastos das empresas nacionais: 60% é direcionado ao transporte e 40% para armazenagem, administração de pedidos e gerenciamento de estoques, de acordo com o Guia do Transportador.
Esses dois segmentos são intrinsecamente ligados, por isso mesmo são comumente vistos como um setor. Eles são compostos por companhias dos mais variados portes, entregando serviços de locomoção de pessoas e mercadorias e organização e gerenciamento dos processos envolvidos.
Dito isso, é certo afirmar que não há precedentes de mudança tão vistosos nessas duas frentes quanto os trazidos pelo crescimento desenfreado do e-commerce. Isso porque conforme as pessoas passaram a aderir às compras online, a competitividade se tornou mais acirrada.
Hoje, apenas os fabricantes, distribuidores e varejistas que conseguem escoar suas mercadorias com mais agilidade podem se dizer competitivos. Do contrário, tendem a ser engolidos pela concorrência, seja porque os custos se tornam altos ou por ineficiências operacionais.
Ao mesmo tempo, toda essa cadeia precisa lidar com problemas na infraestrutura de grande parte da malha rodoviária, em portos e aeroportos. Ao mesmo tempo, são impactados pelos altos índices de criminalidade (com destaque para o roubo de cargas) e por grandes custos com combustíveis.
Agora, mantendo sob controle o fio da meada, confira essas estatísticas que demonstram claramente o impactos do comércio online no setor de Transporte e Logística:
Essa realidade já vem provocando o chamado "Efeito Amazon": os consumidores finais e compradores corporativos exigindo entregas instantâneas e baratas — e não perdoando os menores deslizes, entre outros aspectos que estão revolucionando o mercado —, conforme definição de Lin Grosman na Forbes Magazine.
Em suma, os novos comportamentos do consumidor vêm impactando significativamente as estratégias e os processos das empresas de transporte e logísticas. Elas agora precisam ser mais ágeis, incorporar mais tecnologia e, principalmente, garantir uma excelente experiência aos compradores.
Vale a pena detalharmos os desafios estratégicos enfrentados pelo setor de Transporte e Logística diante do crescimento exponencial do e-commerce. Confira nos tópicos que seguem.
O grande trunfo competitivo de toda a cadeia envolvida no e-commerce (fabricantes, distribuidores e varejistas) é a entrega rápida e eficiente.
Sem isso, é praticamente impossível fidelizar clientes e seguir crescendo de maneira sustentável.
Neste movimento, muitas das atividades precisam ser terceirizadas. Por exemplo, é preciso contar com uma carteira de transportadoras regionais para escoar mercadorias dos centros de distribuição.
Só dessa forma, é possível prometer entrega rápida a clientes em um país de dimensões continentais como o Brasil.
Seja para firmar contrato com uma loja virtual ou marketplace, ou mesmo para firmar parcerias de distribuição, as companhias do setor encontram dificuldades.
Isso porque o crescimento do comércio online alvoroçou o ecossistema logístico e de transporte, elevando o nível da concorrência.
Como este mercado é altamente pulverizado, a localização das pessoas certas na hora de fazer negociações também é mais difícil.
Fazer uma lista de potenciais clientes e parceiros pesquisando na web, apesar de trabalhosa, é até possível. Por outro lado, o nó da questão está em saber exatamente com quem falar — evitando passar pelos impiedosos gatekeepers.
O mar de oportunidades é turbulento, como vimos até aqui. Logo, fazer previsões de vendas, faturamento e lucratividade é um processo altamente desafiador para os gestores do setor de Transporte e Logística.
Se esse processo preditivo for realizado considerando as diferentes regiões do país, os obstáculos tornam-se ainda maiores. Ou seja, é praticamente realizá-lo de maneira manual, sem apoio tecnológico e de métodos de Inteligência de Mercado.
Também a logística reversa é um dos desafios que se incrementaram a partir dos impactos do comércio online para empresas de Transporte e Logística.
Afinal, o próprio Código de Defesa do Consumidor obriga e-commerces e marketplaces a receber devoluções e realizar trocas em tempo hábil.
Tanto os lojistas quanto os transportadores e operadores logísticos agora devem investir em canais digitais de atenção ao cliente.
Obviamente, se o cliente compra online, ele quer acompanhar a movimentação da mercadoria e reportar problemas também de maneira virtual.
Tudo isso culmina em processos decisórios que não podem ser demorados. Pelo contrário, gestores do varejo e seus prestadores de serviços de transporte e logística precisam decidir e agir com rapidez.
Do contrário, abrem margem para outros players do concorrido comércio online conquistarem clientes — o que, no final dos balanços revela perdas de faturamento, receita e lucratividade.
Para lidar com os impactos — positivos e negativos — do comércio online no setor de Transporte e Logística, é imprescindível contar com alta tecnologia. Mais do que isso, também é importante que gestores e times envolvidos nesse mercado tenham altas habilidades analíticas (inteligência de dados).
Neste sentido, a plataforma de Sales Intelligence da Cortex tem sido a melhor escolha das companhias mais bem-sucedidas neste ecossistema. Isso porque, dotada de Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Big Data e Analytics, a plataforma ajuda a automatizar operações e estratégias de ponta a ponta.
A solução da Cortex fornece:
Para lidar especificamente com os desafios trazidos pelo e-commerce para as companhias transportadoras e de operações logísticas, não há outro sistema como o da Cortex. Isso porque, por meio dele, é possível:
Com o aumento das compras via web, os operadores logísticos e de transporte têm enfrentado desafios para atender às exigências dos clientes por entregas rápidas e eficientes. Diante disso, a "briga" por mercado se tornou mais acirrada, e apenas aqueles que conseguem atuar com agilidade podem se manter competitivos.
Nesse contexto, a tecnologia tem se mostrado essencial para superar as dificuldades enfrentadas pelo setor. E a plataforma de Sales Intelligence da Cortex, dotada de Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Big Data e Analytics, tem se destacado.
Através dessa solução, é possível automatizar operações e estratégias, estimar o porte das empresas, identificar potenciais clientes e parceiros, localizar contatos atualizados dos decisores, entre outras facilidades.
Como sua companhia tem lidado com os impactos do comércio online no setor de Transporte e Logística? O que você achou do panorama e das dicas aqui apresentados?
Sobre a Cortex
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