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Um dos setores mais avançados em termos de tecnologias, a indústria de fármacos pode obter vantagens significativas com o uso de novas ferramentas de inteligência de dados . Especialmente nas áreas de assuntos regulatórios.
Algumas estatísticas dão um indicativo da relevância do big data nesse mercado. A partir do uso de um analytics avançado, as farmacêuticas poderiam ter um incremento de 15 a 30% em suas receitas brutas.
Tudo isso em um horizonte de cinco anos, de acordo com projeções da McKinsey. Após uma década, esse aumento passaria a ser de até 75%. Um impacto impressionante, não?
Na prática, o big data analytics pode apoiar o crescimento de um negócio de variadas formas.
Nesse post vamos falar de inteligência regulatória e inteligência competitiva.
Indústrias farmacêuticas estão inseridas em um ambiente marcado pela inovação. Lançar novos medicamentos requer, obrigatoriamente, Pesquisa e Desenvolvimento. P&D, por sua vez, demanda investimento.
Por isso, empresas de fármaco que não acompanham o mercado de perto, entendendo as demandas dos consumidores e movimentos da concorrência, podem sofrer grandes prejuízos.
Seja desenvolvendo produtos que não têm demanda de mercado, ou lançando medicamentos com atraso, perdendo espaço para outros competidores que o fizeram antes.
Por outro lado, as companhias que já começaram a ter maturidade no uso de analytics para sair à frente dos concorrentes em assuntos regulatórios, por exemplo, estão se consolidando como líderes dessa indústria.
Não é exagero dizer que o big data vai, cada vez mais, criar um abismo entre as farmacêuticas que dominam o analytics e as que ainda não possuem processos e estratégias apoiadas por ferramentas de inteligência de dados.
Se você quer estar no primeiro grupo, fique atento aos próximos tópicos.
Uma das principais vantagens que as farmacêuticas já conquistaram ao utilizar ferramentas de análise de dados é uma maior assertividade no trabalho de inteligência competitiva.
Num contexto em que um dos principais riscos para as empresas do setor é o aumento de novos competidores no mercado – atuando especialmente no ambiente digital – esse ganho se torna ainda mais relevante.
Com ferramentas de análise de dados, grandes empresas do setor têm automatizado a coleta de informações obtidas em campo pelo time comercial, por exemplo.
Além disso, passam a acompanhar, em tempo real, informações relevantes dos principais players do segmento.
Os times de inteligência acessam de forma simples e automatizada reportagens referentes aos competidores veiculadas em diferentes portais de notícias, incluindo a mídia especializada.
Dessa forma, além da facilidade de acesso, otimizam o tempo que seria gasto para fazer toda essa pesquisa manualmente.
Finalmente, com o monitoramento de notícias, podem obter insights valiosos em relação aos próximos movimentos dos concorrentes. E, assim, planejar estratégias para se antecipar a eles.
Farmacêuticas também estão alavancando crescimento a partir do uso de ferramentas de análise de dados nas áreas de assuntos regulatórios.
Segundo a McKinsey, o aumento de receita que pode ser obtido apenas nessa etapa da cadeia é de até 20%, como mostra o quadro abaixo.
Com analytics, essas empresas conseguem monitorar de forma automática os status dos processos para aprovação de medicamentos em análise nos órgãos reguladores, como a Anvisa, entre outros que fazem parte da rotina de assuntos regulatórios.
Esse é o primeiro benefício. O segundo é poder fazer o mesmo em relação aos trâmites dos concorrentes.
Além disso, ferramentas de análise de dados permitem fazer o acompanhamento automatizado de consultas públicas, legislação do setor e atos do governo.
Isso significa que os profissionais de assuntos regulatórios com habilidades em analytics são capazes de municiar outras áreas estratégicas da empresa com dados e insights valiosos. Assim, elevam a área para um novo patamar, com um trabalho ainda mais sofisticado.
Assuntos regulatórios se torna, então, inteligência regulatória, criando-se assim uma nova avenida para o crescimento do negócio.
Vejamos um exemplo prático. Recebendo, de forma antecipada, informações sobre a chegada de um novo medicamento no mercado, as áreas de marketing e vendas podem planejar campanhas e ações em resposta ao lançamento.
Com isso, é possível gerar inputs para as áreas de produto ou vendas e desenvolver novas oportunidades de negócio.
Assim como vem acontecendo em outros setores, o big data e as ferramentas de análise de dados estão provocando uma transformação na indústria farmacêutica.
Algumas empresas estão conseguindo ocupar espaços de liderança nesse mercado a partir da aplicação de inteligência de dados em áreas estratégicas.
Ferramentas de análise de dados têm sido utilizadas para elevar o grau de eficiência da área de assuntos regulatórios, que se transforma em inteligência regulatória.
Da mesma forma, o trabalho de inteligência competitiva se torna ainda mais relevante, impactando diretamente os resultados do negócio.
Dessa forma, elas passaram a contribuir com aumento de receita das empresas de forma escalável e rápida.
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