5 estatísticas para entender os impactos da Covid-19 nos negócios

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Tempo de leitura: 4 minutos

Você vai ler sobre:

  • As transformações no mercado ocasionadas pela pandemia do coronavírus
  • Os setores mais afetados durante a crise
  • Segmentos com projeções positivas

Diante do cenário atípico que enfrentamos, o mercado está mudando rapidamente e muitas empresas já enfrentam grandes e sérios desafios. Por ser tudo tão inesperado, as projeções podem mudar a qualquer momento e os impactos estão sendo analisados dia após dia.

Mais do que nunca, é fundamental acompanhar as movimentações do mercado e as informações oficiais da imprensa. Dados fornecidos por essas fontes são extremamente úteis para gestores e empresas gerarem insights para atravessar a crise com o mínimo de danos.

Por isso, realizamos uma curadoria com algumas informações importantes para compreender a crise e as expectativas do mercado sobre esse momento. Quer ficar por dentro? Então, continue lendo!

1. 59% das empresas já sentem os impactos da Covid-19 nos negócios

O baque econômico causado pela pandemia já é uma realidade. O fenômeno foi percebido por 6 em cada 10 organizações brasileiras, de acordo com a pesquisa Sondagem XP Empresas. Enquanto isso, apenas 3% das companhias dizem não ter sido afetadas até o momento.

Dentre os impactos relatados no mesmo relatório, os principais são a redução ou adiamento da demanda, interrupção obrigatória de fornecimento de bem ou serviço e atraso de fornecedores.

Além disso, diante do momento atípico e sem previsões concretas de retorno à normalidade, 77% das companhias projetam impactos grandes ou muito grandes para o futuro próximo.

2. Turismo, entretenimento e varejo físico são negativamente afetados pela crise

Uma tendência observada dentro e fora do Brasil é a queda dos indicadores em setores relacionados a viagens e turismo.

Com a pandemia instaurada e fronteiras fechadas, a aviação está entre os segmentos mais prejudicados. A previsão de perdas em nível mundial pode chegar a 29 bilhões de dólares, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).

Além disso, as práticas de isolamento social contribuíram para a queda na receita de empresas relacionadas a entretenimento, alimentação/fast foods e varejo físico, como revela o relatório do Boston Consulting Group (BCG) .

Os shoppings centers, por exemplo, estimam uma perda mensal de R$ 15 bilhões durante a crise, de acordo com a FSB Inteligência. Enquanto isso, apesar de o setor de alimentação e fast food ser um dos prejudicados, algumas empresas da categoria tiveram a oportunidade de minimizar os impactos econômicos ao concentrar esforços em serviços de delivery.

3. Produtos de higiene, farmácias, mercados e e-commerce têm projeções positivas

Embora façam parte de um pequeno percentual, alguns segmentos puderam enxergar oportunidades valiosas nesse momento. 

Em decorrência do reforço de práticas de higiene, a procura por farmácias e a demanda por produtos específicos desse nicho cresceu, de acordo com o Boston Consulting Group. O mesmo ocorreu em segmentos de comércio eletrônico, serviços de entrega e supermercados, por conta do isolamento social.

4. 86% das empresas do setor industrial enfrentam dificuldades para obter insumos ou matéria-prima

A crise provocada pela pandemia da Covid-19 está afetando a indústria brasileira. Com a paralisação de diversos setores e serviços, o segmento vem sendo impactado além da já esperada redução na demanda.

Mesmo com a interrupção total da produção que foi adotada por 41% das empresas, quem continua operando encontra uma dificuldade em conseguir insumos ou matérias-primas, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além disso, a logística de transporte também sofreu com os impactos da Covid-19 nos negócios. Segundo 83% das indústrias consultadas, transportar produtos e matérias-primas também se tornou mais difícil em tempos de Covid-19.

5. 76% dos gestores de riscos acreditam no preparo de suas empresas

O que você faria se houvesse uma grande emergência amanhã? Para boa parte dos profissionais de gestão de riscos, suas empresas reagiriam com eficiência, de acordo com uma pesquisa da Deloitte.

Entretanto, no quesito estratégico, esse percentual é um pouco menor. Apenas 49% das empresas desenvolveram manuais relevantes e testes com base no cenário emergencial, um indicador que pode ser preocupante se considerarmos que existem muitas organizações sem estratégias definidas para lidar com as incertezas no caminho.

Resumindo

Nos últimos meses, o mundo inteiro tem se esforçado em buscar respostas rápidas para tantas dúvidas e incertezas trazidas pela pandemia do novo coronavírus.

A cada semana são divulgadas centenas de novos relatórios, pesquisas e estudos com o intuito de trazer informações relevantes sobre esse cenário ainda tão incerto.

Rapidamente, tudo mudou. Acompanhar os impactos da Covid-19 nos negócios é o que pode ajudar a traçar rumos inteligentes e entender quais mudanças implementar para obter resultados em meio aos grandes desafios que se colocam no horizonte.

As incertezas ainda são muitas, mas uma coisa é verdade: essa crise vai passar. Enquanto isso, é fundamental adotar medidas para passar por essa fase com o mínimo de impacto negativo possível.


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