O mercado de adquirência é formado pelas empresas de serviços financeiros que intermediam pagamentos feitos via cartões, aplicativos e outros meios. Ele está em franco crescimento no Brasil e no mundo — espera-se que vai movimentar mais de 40 trilhões de dólares até 2026.
Neste artigo, além de ter um panorama deste ecossistema, você vai ver:
Confira!
O mercado de adquirência é formado pelas organizações que atuam como intermediárias entre estabelecimentos comerciais e instituições financeiras. Ele é o responsável, por exemplo, por permitir que os lojistas aceitem cartões como forma de pagamento.
Chamadas de adquirentes, as organizações desse ecossistema prestam serviços de processamento de transações, garantindo a segurança e a integridade dos dados envolvidos.
Por mais que o termo seja pouco popular, é importante saber que a indústria da adquirente não é nova. Ela surgiu quando nasceram os cartões de crédito e débito, por volta de 1946, fornecendo terminais (as maquininhas) e sendo a interface entre os comércios e os bancos durante o processamento das transações.
Hoje em dia, o mercado de adquirência vem crescendo constantemente devido à inovação tecnológica. Espera-se que ele movimente 41,75 trilhões de dólares globalmente até 2026, segundo a ResearchAndMarkets.com.
Por muitos anos, os adquirentes no Brasil e no mundo foram conhecidos por processarem pagamentos no mundo físico. Dentro disso, empresas como Cielo, Rede, GetNet e Stone, entre outras, se destacam pelo amplo número de clientes — de grandes varejistas a pequenos estabelecimentos.
No entanto, com o aumento da popularidade dos e-commerces, esses players também assumiram uma função fundamental no processamento de pagamentos online. Eles prestam serviços para a aceitação de pagamentos móveis, por aproximação e via aplicativos, entre outros.
Uma tendência em curso é que as empresas do setor podem se tornar centrais de inteligência de negócios, além de transmitir e liquidar transações. Elas têm condições de coletar e analisar dados das visitas e compras dos consumidores às lojas online para propor melhorias ao lojista. Para tal, obviamente precisam atuar dentro dos limites da legislação — seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados, por exemplo.
Em suma, as companhias desse setor são cada vez mais provocadas a superar a ideia de que "uma transação pode ser aprovada ou negada, e pronto". Assim, as mais bem-sucedidas trabalham para desenvolver uma nova mentalidade, adaptada à transformação digital.
Também é válido pontuar que o mercado de adquirência tem enfrentado alguns desafios com o avanço da tecnologia e a chegada de novas plataformas de pagamento. Um exemplo é o Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil: ele retirou dos bancos um volume expressivo de recursos.
As empresas do setor também enfrentam a necessidade de se adaptar a novos hábitos de consumo e à transição cada vez mais rápida para o comércio eletrônico. Elas têm mais concorrência, especialmente a partir do surgimento das fintechs — startups especializadas em serviços financeiros digitais.
Neste movimento, os adquirentes passam por um período de reacomodação. Ainda assim, eles seguem desempenhando um papel importante na facilitação de transações.
Um exemplo disso aconteceu a partir de 2021 com o aumento dos pagamentos por aproximação. Naquele ano, que marcou um ponto de inflexão, foram movimentados cerca de 57,5 bilhões de reais, de acordo com a Abecs.
Quanto às oportunidades para o mercado de adquirência, elas são várias, incluindo:
Os players dessa indústria devem prestar atenção nas pequenas empresas. Elas enfrentam desafios para obter acesso a soluções e serviços financeiros e de pagamento — uma demanda reprimida que pode movimentar mais de 100 bilhões de dólares até 2025, segundo a McKinsey.
Entre os principais obstáculos enfrentados pelos pequenos negócios estão a falta de histórico creditício, o menor capital de giro e a complexidade regulatória. Portanto, cabe aos provedores de adquirência fornecer soluções personalizadas para aumentar a eficiência e a segurança das transações, de acordo com a consultoria.
Cada vez mais, o mercado de adquirência digital vem empoderando negócios online a oferecer a melhor experiência possível aos consumidores. Isso está intimamente ligado aos novos hábitos de consumo, que exigem novos sistemas de pagamento, sem as barreiras incômodas na jornada de compra.
Sendo assim, organizações que atuam nele devem focar em pesquisa e desenvolvimento dentro dessa tendência.
Quando olhamos para os esforços de ganho de mercado das empresas adquirentes, vemos imensos desafios a serem superados, especialmente num país de dimensões continentais como o Brasil. Afinal, nesse cenário a concorrência tende a ser mais acirrada e há dificuldades de prospecção de novos clientes.
No nicho específico dos meios de pagamentos online, as dificuldades podem assim ser resumidas:
Para lidar com isso, os players do mercado de adquirência podem se valer de uma plataforma de Inteligência de Vendas B2B. Este tipo de solução, que é baseado em Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Big Data e Analytics, permite acesso a grandes bases de dados para:
Formado por empresas de serviços financeiros que intermediam pagamentos realizados através de cartões, aplicativos e outros meios, o mercado de adquirência está em constante crescimento.
Com o aumento do uso de cartões de crédito e débito, mais demanda por pagamentos móveis e a inovação tecnológica, há espaço para ainda mais expansão. Além disso, há uma demanda reprimida nos pequenos negócios, que enfrentam obstáculos para obter acesso a serviços financeiros e de pagamento.
No entanto, os players desse setor também enfrentam desafios, como a necessidade de se adaptar às constantes mudanças tecnológicas e às exigências regulatórias. Além, é claro, de uma concorrência cada vez mais acirrada — a exemplo da expansão das fintechs que desafiam os bancos tradicionais.
Para lidar com esses problemas, os profissionais responsáveis por prospectar novos clientes podem usar plataformas de Inteligência de Vendas B2B. Com este tipo de solução, eles ganham acesso a grandes bases de dados para dimensionar o mercado e traçar estratégias certeiras.
Que tal, você gostou do panorama que trouxemos sobre o mercado de adquirência? Nossas dicas foram úteis para você?
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