Tendências de Mídia: o que esperar do consumidor e da comunicação

Tendências de Mídia: o que esperar do consumidor e da comunicação

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Ao pensar nas transformações que estão acontecendo na comunicação das marcas é inevitável dirigir o olhar para as tendências de mídia. Afinal, elas influenciam diretamente as estratégias de Comunicação, Marketing e Relações Públicas das empresas.

Esse desafio tem muito a ver com “reengajar” públicos que se afastaram das notícias durante o período mais crítico da pandemia de COVID-19.  Além disso, há a digitalização necessária para acompanhar as exigências das gerações que agora chegam à idade adulta, conforme pontua um relatório do Reuters Institute em parceria com a Universidade de Oxford.  

Neste artigo, além de conhecer o que vem por aí em termos midiáticos, você vai ver como usar esses novos movimentos em favor do seu negócio. Continue lendo para entender!

Tendências de mídia: o que são e por que é importante observá-las e aderir a elas

Marcas que já entenderam a importância da mídia em seus esforços de gestão da reputação precisam acompanhar as rápidas e constantes mudanças que estão acontecendo neste campo. Afinal, elas estão sob o risco de verem a atenção de seus públicos se direcionarem para a concorrência mais preparada.

E as modificações vêm acontecendo na forma com que os meios de comunicação entregam conteúdo à sociedade. Elas vão desde as técnicas empregadas — cada vez mais convergentes e digitais — até os formatos de conteúdos. 

Neste contexto, rapidez e inovação são duas palavras-chave: com a informação na ponta dos dedos, o público em geral tende a ser mais volátil, menos fiel. 

Além disso, os próprios critérios de noticiabilidade passam a ser revisitados, pois não se trata mais de quem dá a notícia primeiro, mas quem melhor contextualiza e acrescenta valor.

Da mesma forma, a publicidade vem se modificando. E isso faz com que os veículos de comunicação e as marcas precisem sempre surpreender, principalmente aproveitando as inúmeras possibilidades do digital. 

Tendências de mídia para 2022: quais são as principais e mais impactantes

Agora, quais são as tendências de mídia mais quentes para 2022? Confira, a seguir!

Convergência midiática

A convergência midiática diz respeito ao constante fluxo de conteúdo em várias plataformas e à colaboração da indústria com meios de comunicação e a atividades de migração de mídia. 

Em outras palavras, as mídias estão convergindo por meio de conteúdos multimídia, que combinam imagens, sons, textos e áudios em diferentes dispositivos, inclusive incorporando interação.

Consumo multifacetado de conteúdos

O já citado relatório do Reuters Institute chama atenção para o desafio da mídia tradicional de lidar com o consumo fragmentado de conteúdos. 

Ou seja, conseguir a atenção de públicos que contam com cada vez mais plataformas digitais (redes sociais, sobretudo) é uma tarefa hercúlea atualmente.

E isso respinga também em ações de brand publishing, uma vez que a concorrência pela atenção dos stakeholders também se acirra. 

Podcasts e vídeos

Há algum tempo o conteúdo textual vem sendo suplantado pelas produções em áudio e vídeo — ainda que siga sendo importante, especialmente para o posicionamento nos mecanismos de busca. 

No levantamento do Reuters Institute constatou-se que 80% dos editores preveem investir mais em podcasts em 2022

E essa tendência também é percebida em uma pesquisa da Kantar, em cujo relatório se lê: “o renascimento do áudio continuará com a publicidade personalizada por creators em combinação com o inventário de mídia das redes de podcast”.

Personalização extrema com Inteligência Artificial

Por fim, outra das tendências de mídia muito atual é o uso da Inteligência Artificial (IA) para levar a entrega de conteúdos a um nível muito mais personalizado. Isso buscando refinar as experiências de públicos específicos.

Estatisticamente falando, oito em cada dez decisores veem a IA como aliada para melhorar as recomendações de conteúdo, automatizar a produção de mensagens e atrair e reter nichos de interesse — declaram os pesquisadores do Reuters Institute. 

Mas atenção: os cookies estão em declínio e é preciso jogar dentro das quatro linhas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que protege a privacidade dos usuários quanto a seus dados pessoais.   

Aproveitando as tendências de mídia: como colocar a marca em linha com o que vem por aí

Se as tendências de mídia já foram mapeadas, cabe aos profissionais de Comunicação, Marketing e Relações Públicas das empresas lidarem com elas de maneira propositiva. 

A boa notícia é que isso pode ser feito adaptando os recursos e as capacidades já existentes, como você verá a seguir!

Explore a multicanalidade

De olho na convergência midiática em ascensão, o melhor a se fazer é tornar a comunicação corporativa o mais omnichannel possível. E isso de maneira integrada, fazendo com que site, blog, redes sociais e demais canais dialoguem entre si.

Essa iniciativa vai entregar aos públicos de interesse da empresa uma maior navegabilidade, reforçando as mensagens e proporcionando a “onipresença” da marca. 

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Entregue mais valor para atrair e reter

Como os públicos tendem a lidar com feeds infinitos online, a profundidade e a relevância das comunicações de marca fazem toda a diferença. 

Seja em publicações próprias ou em sugestões de pautas para a imprensa, os conteúdos entregues precisam ser recheados de dados, agregar conhecimento e surpreender com narrativas exclusivas. 

Uma das práticas recomendadas é o Data Storytelling, na qual se combina visualização de dados (como gráficos, tabelas e mapas animados) com recursos de contação de história.

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Invista no audiovisual

Para além da produção textual, que deve ser mantida, o investimento em formatos de conteúdos em vídeo e áudio farão toda a diferença a partir de agora. 

Recomenda-se a gravação de vídeos com dicas de especialistas da empresa, depoimentos de clientes e o que mais a criatividade permitir.

Nesta mesma linha, a criação de um podcast da marca também é indicado — 57% dos brasileiros começaram a ouvir podcasts durante a pandemia, segundo estudo do Grupo Globo em parceria com o Ibope. 

Refine a segmentação

Fazer com que os públicos da marca se sintam únicos sempre foi o objetivo. Agora, é preciso trabalhar ainda mais a segmentação, tanto na hora de produzir conteúdo quanto de entregá-lo.

Para isso, recomenda-se um maior monitoramento de mídias, bem como o emprego de plataformas com Inteligência Artificial incorporada. E isso deve orientar desde a construção das mensagens até a experiência comunicacional proporcionada, evitando parecer genérico.

Tendências de mídia: elas têm muito a ensinar a sua marca

A convergência de canais, a fragmentação do consumo de conteúdos, a ascensão do audiovisual e a personalização extrema são realidades sobre as quais Comunicação, Marketing e Relações Públicas devem se debruçar em 2022.

Mais do que desafios, essas tendências de mídia podem ser aproveitadas para atrair os stakeholders e se relacionar com eles. Sempre seguindo o que há de mais inovador em termos de relacionamento por meio das mensagens-chave do negócio. 



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