Licitações na era do big data: tecnologias de dados para quem vende ao governo
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Você vai ler sobre:
- Desafios do enorme mercado de negócios com o governo
- Benefícios da automação na triagem e diligência de oportunidades
- Como a tecnologia traz vantagem competitiva em identificar licitações e contratos com mais chances de ganho
A lei brasileira de licitações e contratos regulamenta bem o setor e seu texto procura garantir isonomia para as partes.
Na prática, isso eleva o custo das transações porque também acarreta em burocracia para todos os lados, tanto para compradores quanto vendedores.
O mercado público é colossal. Somente este ano, o mercado de negócios com o governo federal movimentou mais de 27 bilhões de reais, em mais de 79 mil licitações e contratos até o momento.
Quem vende ao governo tem que estar atento aos editais. Mas até pouco tempo era praticamente impossível descobrir e acompanhar todos os negócios desejados em meio a essas dezenas de milhares de oportunidades potenciais.
Adicione-se a isso o trabalho de cuidar de todos os detalhes envolvidos espalhados em arquivos e ferramentas diferentes que não conversam entre si. Fica claro que com os processos tradicionais é uma tarefa humanamente impossível.
Ninguém tem tempo de analisar milhares de licitações e contratos minuciosamente.”
Desta forma, como construir estratégias consistentes?
A principal consequência, portanto, é que grandes oportunidades passam despercebidas. Ou pior, acabam por não serem devidamente atendidas. Isso porque:
- Os analistas simplesmente não conseguem enxergar todas as oportunidades disponíveis;
- Vendedores não conseguem participar de todas as licitações que gostariam ou para as quais teriam produtos a ofertar; e
- As propostas de concorrência são endereçadas com uma qualidade (considerando escopo e preço) inferior ao que se gostaria.
O lado bom disso tudo, porém, é que o emprego de tecnologia de dados já permite resolver esses problemas de forma rápida. E com alto retorno sobre investimento (ROI).
Com esse suporte, que vai muito além dos alertas de licitações, obtém-se, por exemplo, uma classificação automática de carteira de clientes e de portfólio, ou qualquer priorização de contas que se deseja em cada caso.
Ciência de dados, inteligência de negócios e Big Data: o futuro das vendas ao governo chegou
A maioria das empresas já possui serviços de alertas de licitações. O assunto desse texto é algo que vai muito além: a automação de processos de vendas.
Na prática, significa receber, sem esforço, dados complementares de outras fontes públicas e incorporá-los em uma minuciosa e inteligente classificação automática de acordo com o seu critério de priorização de contas.
Assim, além de aumentar a visibilidade sobre as oportunidades mais importantes, o tempo de triagem diminui consideravelmente e a empresa ainda se concentra nos menores detalhes para escolher as melhores licitações e contratos a ganhar.
Veja a seguir os dois principais benefícios que a ciência de dados aplicada ao big data está trazendo para as empresas que vendem para o governo.
1. Não perder prazos e automatizar os processos de triagem
Licitações qualificadas iniciam um fluxo de trabalho inteligente desde o uso do e-mail. A automação torna possível dirigir e entregar as licitações já qualificadas diretamente na caixa de entrada do time ou executivo responsável.
Com isso, o tempo entre o lançamento do edital e o início da ação é minimizado e o time de venda tem mais tempo para preparar a proposta, juntar a documentação e tomar as providências necessárias sem medo de perder prazos.
Além disso, o responsável pela oportunidade também pode rapidamente consultar toda a qualificação feita e receber alertas constantes de prazos e ações a tomar, bem como anexar toda a documentação necessária.
Menos tempo com burocracia significa mais tempo para preparar, submeter propostas e ter capacidade de atender a mais licitações.
2. Ter um histórico de licitações e contratos guardado, enriquecido e analisado
O histórico enriquecido de licitações oferece alto conhecimento do mercado e real entendimento sobre os órgãos de interesse e suas necessidades. É possível descobrir, por exemplo:
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- Quais produtos os órgãos compram
- O comportamento dos seus competidores e os preços praticados
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- Se os órgãos compradores consomem tudo o que compram e se pagam em dia
Estar bem informado sobre os clientes pode dar o preparo para escolher melhor as oportunidades e até mesmo antecipar a demanda, deixando propostas preparadas de antemão.
Esse histórico também permite analisar a fundo o comportamento dos seus competidores nos pregões. O uso de big data e ciência de dados permite até mesmo que sua empresa tenha acesso ao preço praticado por seu concorrentes.
Ter conhecimento do jogo dá a oportunidade de participar melhor de qualquer competição e maximizar suas chances de ganhar uma licitação. É jogar para ganhar!
Para refletir…
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- O big data e as novas tecnologias de dados estão criando um cenário no qual os negócios com governo são bem observados e atendidos com menor esforço braçal (burocrático) e maior esforço cerebral;
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- Tanto para o governo quanto para as empresas é benéfico que se possa escolher as oportunidades certas e construir um relacionamento de agilidade, precificação coerente e confiança;
- Dando visibilidade a oportunidades antes despercebidas, promove-se um ambiente concorrência ético, com mais transparência e benéfico para todas as atividades de compra e venda no mercado público.
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