Você vai ler sobre:
- O mercado de compras públicas e as oportunidades por trás de renovações, aditivos, dispensas e inexigibilidades
- Como utilizar dados públicos pode se traduzir em inteligência competitiva
- Vantagens de se usar tecnologia inteligente de Big Data nas compras públicas
Há quem diga que o mercado de compras públicas é de seis a nove vezes maior do que vemos hoje. De fato, quando temos uma visão mais ampla sobre todas informações relacionadas a esse mercado, percebemos que ainda existem muitas oportunidades na mesa.
Apenas em 2019, entre compras públicas, dispensas e inexigibilidades, o governo federal gastou R$ 47,87 bilhões em produtos e serviços contratados. A informação que você talvez desconheça é que, desse total, mais de R$ 24 bilhões foram referentes a dispensas e inexigibilidades. Oportunidades que, normalmente, ficam fora do alcance das estatísticas convencionais.
No Brasil, quando falamos em compras públicas, a maioria das empresas também costuma agir de maneira convencional. O processo de monitoramento de licitações e controle do processo de vendas, quando não é totalmente manual, costuma contar com serviços simples – e limitados – de avisos, disponíveis na internet. Com isso, perdem inúmeras oportunidades das quais sequer tomam conhecimento.
Perder oportunidades de negócio é ruim em qualquer conjuntura, mas quando falamos do mercado de compras públicas, esse pode ser um erro fatal. Especialmente se levarmos em conta as projeções de enxugamento do governo para os próximos anos. Para as empresas que atuam nesse setor, tal cenário lança um desafio: ser extremamente competitivo para sobreviver e conseguir liderar em vendas.
Mas qual seria o segredo das compras públicas ainda não descoberto por essas empresas?
O que fazer para enxergar oportunidades “ocultas”, alavancar as vendas e ainda economizar centenas de horas dos times de triagem de licitações públicas? Trabalhar com dados como as mais modernas empresas que atuam nesse setor estão fazendo.
Hoje, o uso de tecnologias de Big Data, orientadas pela ciência de dados, já é uma realidade à disposição das empresas. E são esses recursos que podem, na prática, agregar eficiência e tornar mais simples o processo de vendas para o governo, ao tratar grandes volumes de informação sobre compras públicas com inteligência.
Trata-se de uma revolução silenciosa, e quem não acompanhar esse movimento, corre sério risco de ficar para trás em pouco tempo.
Mas antes de aprofundar sobre os benefícios do uso de dados, vamos ao significado prático desses dois termos muito importantes:
- Big Data significa um grande volume de dados variados e gerados em alta velocidade. Exigem tecnologias modernas para capturá-los, armazená-los e exibi-los.
- Ciência de dados é um conjunto de processos de análise de dados e informações, cujo objetivo é gerar conhecimento e insights úteis para os tomadores de decisão.
Inteligência competitiva em compras públicas: antecipe-se à concorrência
É possível ter conhecimento privilegiado sobre as compras públicas, obter vantagens competitivas e colocar-se em posição vantajosa frente aos concorrentes? Com as tecnologias que apresentei anteriormente, sim. E de forma totalmente ética!
Imagine, por exemplo, você poder analisar os contratos do seu interesse vigentes no mercado e, a partir deles, descobrir os órgãos do governo que compram dos seus concorrentes produtos que sua empresa poderia fornecer.
Ou identificar serviços prestados para o mercado público que sua empresa ainda não presta, mas poderia perfeitamente prestar.
Trabalhar com tecnologia de Big Data e inteligência de dados em compras públicas não significa obter essas informações somente. Entre outras vantagens, é ter acesso ao histórico de contratos e ARPs dos seus concorrentes e seus distribuidores.
E através deles, obter os insights necessários para aumentar suas chances de vencer as licitações para as quais está capacitado.
As possibilidades são enormes quando falamos em inteligência competitiva para compras públicas
Por exemplo: com uma plataforma robusta de Big Data, você pode cruzar informações de pregões com feeds específicos de dados (como Portal da Transparência, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e de órgãos governamentais).
A partir disso, comparar esses dados com seu histórico de resultados ou com o preço aplicado pela concorrência e então analisar se você está deixando de participar de licitações aderentes, que teria plenas condições de vencer.
Se você vende por meio de distribuidores, é perfeitamente possível acompanhar, em tempo real, o grau de penetração dos seus concorrentes, analisar as licitações que você perdeu e ter uma visão clara, baseada em dados, de qual é o seu portfólio mais forte.
E essas são só algumas das vantagens de usar inteligência competitiva para vender ao governo. Veja abaixo um resumo das possibilidades que podem ser exploradas pelas empresas.
Resumindo…
Usar uma tecnologia inteligente de Big Data em compras públicas possibilita que você:
- Acompanhe contratos de concorrentes cujas vigências estejam próximas ao fim e evite uma renovação de contrato, caso possa oferecer os mesmos serviços por um preço mais competitivo
- Influencie um termo de referência com os preços e requisitos técnicos dos seus produtos e serviços
- Expanda seu mercado endereçável aproveitando oportunidades não licitadas (como renovações de contratos) de concorrentes
- Monitore quais contratos cada concorrente possui com cada órgão da administração pública e tente ARPs próprias, a partir de informações sobre compras públicas como: valor, objeto, vigência, penalidades, unidade de fornecimento, descrição do objeto, preço unitário, melhor lance, preço médio, preço mínimo, entre outras métricas.
Sobre a Cortex
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