Brasil tem abertura de mais de 7 mil startups nos últimos 10 anos

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O Brasil conta hoje com 12.040 startups, é o que mostra o relatório Inovação em Movimento: um mapa sobre as startups no Brasil em 2023, realizado pela Cortex, referência em Inteligência de Vendas B2B na América Latina, com apoio da Endeavor. Somente nos últimos 10 anos foram abertas mais de 7 mil startups no Brasil. 

Em relação ao porte, 45% são micro, enquanto 24% são pequenas, 20% média e 11% grande. A maior parte das startups brasileiras, o que corresponde a 45% do total, tem até 3 colaboradores e as que têm de 4 a 50 colaboradores representam 31%. Já as que têm de 51 a 200, são 9%, e as faixas que representam as startups que têm de 201 a mais de 5.000 colaboradores somam menos de 5%.

“O ecossistema de empreendedorismo em todo o mundo é fruto de um ambiente muito veloz e plural. Cada mercado e setor conta com particularidades e ao pensar no Brasil, temos um cenário amplo e cheio de oportunidades, mesmo nos momentos de baixa. O estudo mostra um número menor de novas empresas, mas entendemos que tão importante quanto novas empreendedoras e empreendedores no país, é que as empresas que já existem continuem crescendo e multiplicando o seu alcance! Quando uma startup atinge uma comprovação do seu modelo de negócio, está num momento de inflexão de crescimento, o que chamamos de scale-up. Ela não apenas cresce, mas contribui com o país, aumentando a inovação de produtos e serviços, gerando mais e melhores empregos. Empreender deve carregar o sentido de escalar e ajudar que o ecossistema também se desenvolva”, comenta Andressa Schneider, Head de Insights na Endeavor Brasil – rede global de apoio à empreendedoras e empreendedores à frente das maiores scale-ups do mundo, entre elas a Cortex

O estudo também apontou que a maior parte das startups brasileiras tem até 3 colaboradores, o que corresponde a 45% do total. Já as startups que têm de 4 a 50 colaboradores representam 31% e as que têm de 51 a 200, são 9%. Enquanto as faixas que representam as startups que têm de 201 a mais de 5.000 colaboradores somam menos de 5%.

Dentre os 16 segmentos econômicos, os que mais somam startups são Tecnologia da Informação e Serviços. Os dois, juntos, concentram mais da metade das empresas. Em seguida estão Varejo, Financeiro e Indústria.

Confira o top 5 atividades econômicas mais escolhidas pelo empreendedores:

  1. Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
  2. Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
  3. Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
  4. Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
  5. Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis

Leonardo Rangel, Co-Founder na Cortex, explica a importância das startups para a economia e a sociedade. “As startups são aquelas organizações criadas com a possibilidade de se tornarem muito maiores em pouco tempo. É claro que pode dar errado. Esse é um risco inerente a empreender. Mas se der certo, uma startup  tem um retorno muito grande, não só financeiramente para seus sócios, mas também em relação ao impacto que pode causar na sociedade ao resolver um problema ou uma dor que afeta muitas pessoas ou empresas. Além disso, as startups são um potente motor para a economia do país pelo potencial que têm de gerar inovação, competitividade e criação de riqueza”.

No Brasil, as três cidades que concentram mais startups estão na Região Sudeste. São Paulo, sozinha, concentra 30% de todas as startups do país. Em seguida, estão Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Curitiba e Porto Alegre, da Região Sul, estão em quarto e quinto lugares, e somam 770. 

“É muito interessante ver como a percepção em relação à iniciativa de empreender mudou no Brasil.  Antigamente ter uma carreira de sucesso envolvia trabalhar em bancos de investimento, consultorias estratégicas de gestão ou tentar uma carreira pública com mais estabilidade. Hoje, quando um jovem toma a iniciativa de se arriscar e abrir uma startup, existe um nível de aceitação muito mais alto. E essa maior disponibilidade de talentos brasileiros querendo arriscar,  inovar, criar algo com mentalidade de crescimento, algo que impacte positivamente nossa sociedade, acaba tendo um efeito multiplicador muito positivo para o desenvolvimento do nosso país”, conclui Rangel.

Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

 


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