Clipping de imprensa: 7 benefícios em torná-lo data driven
Tempo de leitura: 5 min
Você vai ler sobre:
- A influência da internet na forma de se fazer o clipping;
- Por que adaptá-lo para um modelo mais moderno;
- Como fazer essa transição para um trabalho condizente com o mundo atual.
Há dois anos, o Brasil já tinha 134 milhões de usuários de internet. O dado é da pesquisa TIC Domicílios 2019.
Tal fato reforça o papel do ambiente online para as empresas, independentemente do segmento ou porte. Isso porque a democratização do acesso à internet permite que no mesmo espaço surjam elogios e comentários detratores de clientes insatisfeitos.
Em ambos os casos, o clipping de imprensa é essencial para identificá-los. Então, se você ainda acha que o profissional de RP não deve olhar para as mídias digitais, está enganado.
Essa necessidade surgiu porque os comentários positivos, neutros ou as críticas publicadas pelo público nesses canais influenciam a reputação corporativa.
Quando se afeta o olhar do consumidor sobre a marca, as atitudes e decisões de compra do mesmo também estão em jogo. Portanto, caso algo transforme negativamente a percepção dele, a companhia pode sofrer impactos diretos nos lucros e receita.
Sabendo disso, dá para ver que a comunicação evoluiu. Por isso, o trabalho de RP também precisa estar de acordo com o mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo).
Sendo assim, os departamentos de RP devem tornar o clipping de imprensa mais estratégico e orientado a dados. Em outras palavras: contemplar todos os canais que impactam a reputação da marca. Portanto, neste blog post, você descobrirá como fazer isso.
Importância dos dados na comunicação
Como vimos, o mundo atual requer rapidez das empresas. Logo, é indispensável repensar a forma de realizar o clipping de imprensa. Isso porque não basta apenas identificar a quantidade de menções feitas na mídia. É na qualidade delas que está um grande diferencial.
Comentários positivos podem comprovar o bom resultado de um planejamento de comunicação e também revelar oportunidades para a companhia. Por exemplo, se um influenciador digital elogiar espontaneamente a sua marca, esse novo relacionamento pode ser uma boa estratégia de Marketing de Influência.
Já no caso de menções negativas, uma abordagem rápida ajuda a evitar crises de imagem. Da mesma forma, é mais fácil fortalecer a reputação da empresa quando ela é mensurada em tempo real.
Por isso, o uso de dados é um divisor de águas em RP. Quando a área de Comunicação adota um mindset data driven, começa a ter uma visão mais ampla e qualificada da presença digital da empresa. E quanto mais fontes de dados estratégicas, melhor.
Por que o clipping de imprensa tradicional não é mais suficientes
Tradicionalmente, as clipadoras acompanham só os principais veículos de imprensa. A partir daí, enviam para a empresa contratante artigos e notícias com o nome da companhia ou termos estratégicos em três possíveis frequências:
- diariamente;
- semanalmente;
- mensalmente.
Parece estratégico, certo? Em partes, sim, afinal, ter esse acompanhamento permite que as organizações avaliem o retorno das suas ações. Todavia, a restrição de monitoramento por veículos tradicionais (jornais, revistas, TV e rádio) não é suficiente em um mundo conectado.
Portanto, considerando a nossa realidade atual, o trabalho de Comunicação e RP ganha valor ao contemplar:
- portais de notícias;
- blogs confiáveis e renomados;
- citações em perfis estratégicos nas redes sociais.
Além disso, receber o clipping somente uma vez por dia — ou pior, mensalmente — não é a frequência necessária para os profissionais de comunicação analisarem a reputação da empresa. Atualmente, a agilidade para reconhecer potenciais problemas ou oportunidades significa ganhar ou perder dinheiro.
Portanto, contar com um clipping de imprensa moderno, atualizado em tempo real e com camadas de inteligência, é o caminho já adotado por grandes empresas. Até porque todos os departamentos da companhia têm a ganhar com as informações encontradas por meio do trabalho de Comunicação e RP.
Por que o clipping de imprensa precisa ser orientado por dados
O mundo atual requer rapidez das empresas. Logo, é indispensável repensar a forma de realizar o clipping de imprensa. Isso porque não basta apenas identificar a quantidade de menções feitas na mídia jornalística, em blogs que não são editados por jornalistas e nos feeds das redes sociais.
É na qualidade das citações que está um grande diferencial. Afinal, estamos lidando com a convergência midiática, as bolhas de informação e o "consumismo de linguagem" tão característicos do nosso tempo.
A rapidez e a pouca mediação com que as informações circulam pode pegar comunicadores e analistas de RP desprevenidos. Especialmente quando se tem pouca contextualização nas análises de resultados de exposição da marca, especialmente no ambiente digital.
Sondagem e prospecção de oportunidades: o clipping data driven vai além do recorte das menções
Comentários positivos podem comprovar o bom resultado de um planejamento de comunicação e também revelar oportunidades para a companhia. Por exemplo, se um influenciador digital elogiar espontaneamente a sua marca, esse novo relacionamento pode ser uma boa estratégia de Marketing de Influência.
Já no caso de menções negativas, uma abordagem rápida ajuda a evitar crises de imagem. Da mesma forma, é mais fácil fortalecer a reputação da empresa quando ela é mensurada em tempo real.
Por isso, o uso de dados é um divisor de águas em Comunicação e RP. Quando essas áreas adotam um mindset data driven, começam a ter uma visão mais ampla e qualificada da presença digital da empresa. E quanto mais fontes estratégicas de dados, melhor.
4 benefícios de um clipping de imprensa data driven
1. Melhor visão sobre a reputação da marca
Nem todo mundo abre um jornal impresso por dia, mas a maioria das pessoas abre um site ou portal de notícias. O UOL e a Globo.com, por exemplo, estão entre os 10 sites mais acessados pelos brasileiros, segundo o ranking da Alexa.
Por isso, a análise de canais digitais no clipping de imprensa te dá uma visão mais ampla sobre a popularidade e a reputação da sua empresa. Ajuda a antecipar, inclusive, potenciais crises.
Vale destacar aqui que a reputação está no topo da preocupação das empresas em relação aos riscos estratégicos, segundo pesquisa realizada pela Deloitte em 2017.
Nesse sentido, vale contratar soluções que integrem o clipping de imprensa tradicional aos dados vindos das redes sociais. Esse monitoramento integrado de mídias, em tempo real, simplifica o trabalho de RP e potencializa os resultados da área.
2. Acompanhamento das informações mais relevantes
O seu clipping não precisa — e nem deve — se referir apenas à sua empresa. Ele precisa reunir também assuntos que compõem seu universo.
Nesse caso, você consegue identificar, por exemplo, se a sua marca está ligada aos temas mais recentes ou relevantes que podem afetá-la.
Desse modo, você poderá rapidamente planejar uma estratégia para vincular ou desvincular a imagem da marca ao que foi mapeado.
3. Personalização no clipping de imprensa
Um grande diferencial de uma clipagem de imprensa data driven é a personalização. Isso porque, com mais dados relevantes capturados, dá para montar dashboards e análises estratégicas para a empresa. Dois exemplos de aplicação seriam filtrar de acordo com:
- a qualidade da menção na mídia;
- pelo maior número de acessos em determinado conteúdo.
Você já parou para pensar como essa personalização contribui para uma visão completa do que impacta os resultados da empresa?
Essa é mais uma forma em que o clipping evoluiu, pois identificando o que te dá mais retorno, dá para direcionar melhor os investimentos seguintes.
4. Monitoramento de competidores
Quando o clipping de imprensa se moderniza, também dá para acompanhar a concorrência, sabia?
Alguns dados estratégicos para ficar de olho sobre seus concorrentes são:
- Como eles são vistos no mercado?
- A quais temas eles se relacionam?
- Como está a reputação deste concorrente?
- Qual é o share of voice deles em relação a sua empresa?
Acompanhar essas informações transforma, inclusive, o clipping de imprensa em uma ferramenta importante de benchmarking e inteligência de mercado. Assim, conhecendo as forças e fraquezas da concorrência, a sua empresa age de forma mais estratégica.
5. Monitoramento de competidores
Quando o clipping de imprensa se moderniza, também dá para acompanhar a concorrência, sabia?
Alguns dados estratégicos para ficar de olho sobre seus concorrentes são:
- Como eles são vistos no mercado?
- A quais temas eles se relacionam?
- Como está a reputação deste concorrente?
- Qual é o share of voice deles em relação a sua empresa?
Acompanhar essas informações transforma, inclusive, o clipping de imprensa em uma ferramenta importante de benchmarking e inteligência de mercado. Assim, conhecendo as forças e fraquezas da concorrência, a sua empresa age de forma mais estratégica.
6. Fornecimento de informações estratégicas a outros departamentos
O clipping de imprensa conduzido dentro dos princípios data driven evita que Comunicação e RP fiquem centrados apenas em suas próprias operações. Ele fornece insumos informacionais que são úteis para áreas como Marketing, Inteligência de Mercado e até Vendas.
Afinal, os executivos desses departamentos não tem tempo ou expertise para obter insights entre as publicações midiáticas. Ao menos não na velocidade e precisão necessárias no ambiente mercadológico agitado e complexo da atualidade.
Em suma, os comunicadores e analistas de RP podem contribuir com o envio regular de informações. Inclusive ajudando os decisores a conectar pontos e entender contextos diversos: do comportamento dos consumidores à movimentação da concorrência.
7. Consolidação de Comunicação e RP como hubs de desenvolvimento organizacional
Por fim, o clipping data driven é uma das ferramentas essenciais para tornar Comunicação e RP áreas que contribuem fortemente com a sustentabilidade do negócio. Essa é uma demanda cada vez mais latente nas organizações que já entenderam o quanto a reputação da marca influencia seus resultados.
Basicamente todos os tópicos que mostramos até aqui favorecem esse posicionamento. Da melhoria na visão da reputação corporativa ao fornecimento de dados estratégicos, passando pelo entendimento das tendências de opinião pública, entre outros pontos.
Resumindo: o clipping de imprensa data driven é uma ferramenta fundamental para Comunicação e RP
A clipagem tradicional de notícias está fadada a desaparecer. Ela precisa dar espaço ao clipping de imprensa data driven, ou seja, 100% orientado por dados — mais ágil e contextual.
Logicamente, para se chegar a essa nova realidade, os profissionais de Comunicação e RP devem contar com tecnologia e habilidades analíticas. O que pode ser conseguido ao adotar uma solução de Comunicação Estratégica e Reputação e também capacitações em análise de dados.
Em linhas gerais, essa nova abordagem traz benefícios como:
- melhor compreensão sobre a reputação da sua marca;
- conhecimento das informações mais relevantes sobre a empresa;
- personalização e filtro das análises;
- acompanhamento da competição no seu segmento.
Em resumo, o clipping de imprensa deixou para trás as métricas e técnicas ultrapassadas. O modelo atual oferece resultados e insights estratégicos na velocidade em que o mercado demanda, então não tem por que continuar preso ao passado.
Sobre a Cortex
A Cortex é a empresa número 1 em soluções de inteligência para crescimento. Caso queira saber como analisar sua reputação e dos concorrentes em todas as mídias online e offline com monitoramento integrado em tempo real, conheça o Cortex PR.
Se preferir, não perca tempo: agende uma conversa com a equipe de especialistas Cortex e traga sua estratégia de comunicação para a era dos dados.