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O setor de fintechs, ou seja, empresas de tecnologia focadas em serviços financeiros, vem ganhando mercado ano após ano. Um exemplo disso é que o investimento no segmento passou de US$ 2 bilhões em 2010 para mais de US$ 40 bilhões em 2018, de acordo com o Fintech Mining Report 2020, da Distrito.
E a tendência é que isso continue. Afinal, toda startup tem como objetivo crescer em ritmo acelerado. Para garantir esse rápido crescimento, focar em melhorias nos diversos setores da companhia é essencial. E a comunicação tem muito a ajudar nessa jornada.
Por isso, separamos neste blog post 3 tendências para o setor de fintechs que podem se transformar em oportunidades para as áreas de comunicação corporativa.
Quer saber quais? Continue lendo!
No Brasil, houve salto de 183% de investimento nessas startups entre 2018 e 2019, conforme mostra o gráfico abaixo. Além disso, no mesmo período, o número de fintechs no país cresceu 34%. Hoje já existem mais de 742 empresas de tecnologia para serviços financeiros em funcionamento no mercado brasileiro.
Um desafio das fintechs, principalmente das mais novas, é a de conquistar credibilidade do seu público, bem como reconhecimento de marca. Afinal, competir com grandes players tradicionais não é uma tarefa fácil. Porém, é totalmente possível com as ferramentas e estratégias certas.
Uma forma de melhorar seu branding é apostando em um bom marketing digital. Isso porque ele demanda menos investimento financeiro que a publicidade nos meios offline, como outdoors e comerciais na televisão.
Além disso, um bom trabalho de relacionamento com a imprensa e influenciadores também tem grande potencial para ajudar as fintechs a ampliarem seu reconhecimento de marca e credibilidade.
Por isso, para 2021, uma tendência de comunicação para fintechs é investir em estratégias que ajudem exatamente na ampliação do share of voice da marca. Ou seja, na participação da comunicação da sua empresa no mercado como um todo ou em relação aos seus concorrentes.
Já bastante utilizado pelo marketing, o share of voice é uma métrica que vem sendo adotada também nas áreas de comunicação corporativa. Assim, é possível entender o quanto a sua marca está sendo repercutida nos veículos de imprensa em temas-chave para a empresa em comparação com seus competidores.
Por exemplo, se um tema estratégico para a fintech for transformação digital, usando o share of voice, ela consegue medir a participação na mídia com esse assunto frente a outras empresas do setor.
Desse modo, é possível traçar estratégias de exposição mais assertivas e alinhadas aos objetivos do negócio.
“Para permanecerem competitivos enquanto reduzem custos, [fintechs e instituições financeiras] precisam confiar na automação”. É o que afirma Andrea Sanchez, Fintech Director na aceleradora Plug and Play Tech Center, em entrevista ao Fintech Mining Report 2020.
A aplicação desse movimento nas áreas de comunicação é uma das tendências para fintechs em 2021.
Fazer a análise integrada de resultados de social e imprensa, que podem vir de fornecedores diferentes, pode ser bem complicado se conduzido de forma manual, certo? Ou receber seu clipping semanalmente, perdendo, provavelmente, o timing para agir em relação a alguma crise ou oportunidade.
Por isso, soluções tecnológicas que foquem na automação da análise de métricas relevantes para sua área em tempo real podem oferecer um grande diferencial competitivo.
Outra das tendências que promete impactar as fintechs – e o mercado financeiro como um todo – é o open banking. Antes de explicar como os departamentos de comunicação dessas empresas podem se beneficiar com essa iniciativa, vamos entender rapidamente o que significa esse conceito?
Open banking define que o cliente é dono dos seus dados, não as instituições financeiras. Ou seja, é um sistema que permite, com autorização do consumidor, que outras companhias tenham acesso aos dados dele.
Na prática, é uma forma de empoderar o cliente, que poderá compartilhar suas informações com a instituição financeira que quiser. Com isso, os dados proprietários que os grandes players do setor financeiro possuem perderão valor, tornando necessário que companhias tenham cada vez mais foco no usuário.
Em maio de 2020, o Banco Central anunciou a regulamentação do open banking no Brasil. A previsão é que o sistema esteja em pleno funcionamento no país no segundo semestre de 2021.
Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco, resumiu bem as oportunidades desse novo modelo em matéria do Infomoney:
“As instituições financeiras podem aproveitar essa abertura de dados e informações para se integrar a novas cadeias de serviços e oferecer novos produtos, gerando novas fontes de receitas a partir de informações que antes também não tinham. O fluxo de dados sobre o que as pessoas fazem com a vida financeira que vai passar por nós vai aumentar e teremos acessos a novos dados que não temos hoje”.
Para o trabalho da comunicação corporativa, abre-se uma excelente oportunidade. Com o open banking, é possível ter bons insights e estratégias de comunicação mais assertivas a partir do cruzamento das seguintes informações:
Assim, as áreas de comunicação das fintechs podem se transformar em setores de inteligência de comunicação. Muito mais valor em longo prazo, não é?
As oportunidades para as fintechs se tornarem ainda mais relevantes no mercado de serviços financeiros são grandes. E, como setor estratégico, a comunicação corporativa tem um papel fundamental nessa jornada.
Por isso, ter no radar desde já essas tendências para fintechs em 2021 é essencial para planejar seu próximo ano. Já pensou em investir em tecnologias que te proporcionem esses diferenciais competitivos?
Em resumo, a comunicação corporativa pode impactar diretamente nos resultados do negócio em três frentes:
Se você gostou deste blog post, pode se interessar também por este: 3 formas de a comunicação corporativa resolver esses desafios dos bancos na era digital.
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