Gestão de redes sociais: 7 estatísticas que você precisa conhecer

Tempo de leitura: 5 minutos

Você vai ler sobre:

• A importância do monitoramento na gestão de redes sociais
• O crescimento do chamado dark social
• O papel dos influenciadores

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Nos últimos anos, a gestão de redes sociais se consolidou como uma atividade estratégica na comunicação corporativa. Afinal, estima-se que 42% da população mundial esteja presente nessas plataformas. 

Apesar de sua importância, a realidade é que, para muitas empresas, a gestão de redes sociais ainda é um desafio. 

Isso porque, além de serem canais relativamente novos, estão sempre se transformando. Você já deve ter reparado que a todo momento empresas do segmento lançam novidades, certo?

Um exemplo é o Instagram, que recentemente retirou a visualização pública do número de curtidas. 

Já o Facebook, em 2018, anunciou uma mudança no algoritmo, dando mais relevância às postagens de perfis pessoais, em detrimento de páginas de empresas.

Para os profissionais de comunicação e RP, é fundamental estar a par dessas mudanças e se antecipar às tendências. Do contrário, suas marcas ficam sujeitas a perder influência num poderoso canal de comunicação com o público. 

Por isso, preparamos um blog post com 7 estatísticas que você precisa conhecer para fazer uma gestão de redes sociais eficiente e capaz de gerar resultados efetivos para o negócio. 

Seja seu próprio “stalker”

#1 64% dos profissionais de RP consideram o monitoramento de redes sociais como uma ação efetiva para a companhia – Business Wire

Diferentemente do que ocorria no passado, o monitoramento das mídias tradicionais não é mais suficiente para ter um retrato preciso da reputação empresarial. 

Com a transformação digital, acompanhar o que a imprensa e influenciadores falam sobre sua marca nas redes sociais se tornou fundamental. Especialmente para evitar crises de imagem. 

Quanto maior a demora para detectar uma crítica nas redes, maior a possibilidade de ela ter sido compartilhada entre milhares de usuários. 

E o pior: sem que a área de comunicação sequer tenha preparado um posicionamento oficial. Em minutos, o que era apenas uma crítica de um veículo ou influenciador pode virar uma crise.

Por isso, cada vez mais as áreas de comunicação entendem o monitoramento em tempo real e integrado de todas as mídias – sociais e tradicionais – como uma atividade imprescindível para gerir reputação. 

Dessa forma, conseguem fazer um acompanhamento eficiente de sua exposição em canais online e offline, gerando retornos efetivos para o negócio.

Mensuração de ações importa (muito) 

#2 Mensurar a efetividade das ações nas redes sociais é o principal desafio das empresas (58%) – Hootsuite (Barometer 2018)

Como vimos, a maioria das marcas sabe que é importante estar presente nas redes. Por isso investem em campanhas pagas, produzem conteúdo, entre outras estratégias. O problema está em mensurar os resultados gerados por cada uma dessas ações. 

Muitas vezes essa dificuldade existe pela falta de objetivos claros em relação à presença redes sociais. Ou porque estes objetivos não estão alinhados às metas do negócio.  

Assim, é imprescindível que os profissionais responsáveis pela gestão de redes sociais entendam quais são os indicadores que realmente importam para analisar a efetividade de suas estratégias. 

Por exemplo, se o objetivo é aumentar o número de leads, uma forma de mensurar resultados é fazer o trackeamento dos links postados nas redes. Dessa forma é possível monitorar o quanto de tráfego e conversões foi gerado para o site da empresa a partir das publicações.

Leve o branding a sério

#3 72% das pessoas querem que as empresas sejam divertidas nas redes sociais – Sprout Social

Os principais casos de sucesso de marcas nas redes sociais comprovam que construir uma personalidade é fundamental. Um exemplo clássico é a Lu da Magalu, uma personagem criada pela empresa que se tornou uma verdadeira influenciadora digital. 

Essa estratégia facilita a conexão com o público jovem dessas plataformas, que valoriza uma abordagem mais leve e personalizada.

Por isso, cada vez mais empresas têm lançado mão de recursos como:

• Criar personagens;
• Escrever os posts em primeira pessoa;
• Citar memes relacionando-os com a empresa;
• Adotar um tom divertido para interagir com o público.

E engana-se quem pensa que essas ações só se aplicam às marcas B2C. Muitas organizações B2B já se atentaram à importância de imprimir personalidade às suas postagens nas redes sociais. E estão utilizando essa premissa para a fazer a gestão de redes sociais.

Em suma, o importante é entender como construir esse branding para atingir seu público-alvo de maneira eficaz e relevante. 

Lembre-se: usuários são compradores

#4 57% dos internautas brasileiros usam as redes sociais para pesquisar novas marcas e produtos – Global Web Index

Se antigamente o consumidor conhecia novas marcas em shoppings ou centros comerciais, agora ele o faz por meio das redes sociais. 

Afinal, a era digital viabilizou novos modelos de negócio, e hoje há um significativo número de empresas que existem apenas nas redes sociais. 

Portanto, ao fazer a gestão de redes sociais da sua marca, é importante considerar que o seu perfil está disputando a atenção do público não apenas com competidores tradicionais e conhecidos. Ao lado deles estão também empresas que, muitas vezes, sequer foram mapeadas como concorrentes. 

#5 Para 56% dos usuários, a principal razão para deixar de seguir uma marca é o atendimento ruim nas redes – The Sprout Social Index

O dado acima confirma que, para uma gestão de redes sociais eficiente, é fundamental compreender o usuário que interage com seu conteúdo como um cliente ou potencial comprador da marca.  

Isso significa que apenas postar conteúdo não basta. É preciso responder comentários e dar encaminhamento a eventuais reclamações. Sempre com a maior velocidade possível. 

Afinal, muitas vezes o público interage com uma marca na internet justamente em busca de mais celeridade e comodidade no atendimento de suas demandas. 

Publique conteúdos realmente relevantes

#6 Apps de mensagens instantâneas já são o principal canal onde as pessoas compartilham informação (63%) – Global Web Index

O crescimento do chamado Dark Social é uma realidade. Em resumo, o termo se refere às redes sociais privadas, como e-mail, aplicativos de mensagens instantâneas, entre outros. 

Como o dado da Global Web Index revela, hoje esses canais são mais utilizados para compartilhamento de informação do que plataformas tradicionais como Instagram, Facebook e Twitter.

Que implicações isso traz para o trabalho de quem faz a gestão de redes sociais? O fato é que são vários os impactos. Um deles, certamente, passa pela necessidade de pensar em conteúdos de qualidade que estimulem o compartilhamento do seu público-alvo. 

Relacione-se com influenciadores

#7 49% dos consumidores confiam nas recomendações de influenciadores nas mídias sociais – Fourcommunications

Quem faz gestão de redes sociais sabe o quão relevante o termo influenciador se tornou nos últimos anos. Afinal, a parceria entre marcas e personalidades da internet se revelou uma estratégia de sucesso. 

Contudo, para atingir seu público nas redes sociais por meio de influenciadores, é primordial saber quem são aqueles que realmente impactam a sua marca. 

Até porque de nada adianta desenvolver uma ação com uma personalidade se ela não possui influência sobre seu público-alvo. 

Assim, monitorar os perfis que promovem sua empresa e estabelecer um relacionamento com os influenciadores certos é o caminho mais seguro para obter resultados realmente relevantes.

Resumindo…

Hoje é impensável para qualquer empresa ter uma estratégia de comunicação que não envolva a presença nas redes sociais, uma vez que são nessas plataformas que os usuários da internet despendem a maior parte do seu tempo online.

Dessa forma, a gestão de redes sociais, para ser eficiente, deve considerar aspectos como:

• Monitoramento integrado;
• Mensuração de resultados;
• Branding da marca;
• Influenciadores;
• Perfil e comportamento do público-alvo.

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Sobre a Cortex

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