O que é Big Data empresarial? Use dados a favor dos negócios

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Existem alguns motivos para o Big Data empresarial estar entre as tecnologias mais importantes deste século. Um deles, certamente, é sua comprovada capacidade de revolucionar serviços, produtos e negócios em variados setores. 

Alguns dados revelam como o Big Data nas empresas pode gerar muitos benefícios quando bem aplicado. Por exemplo, empresas que utilizam a tecnologia observaram um crescimento de 8% a 10% em seus lucros, segundo a Entrepeneur.

Isso explica por que sua adoção nas empresas saltou de 17% em 2015 para 59% em 2018, de acordo com a Forbes. Um crescimento significativo em apenas três anos.

Assim, neste post, vamos apresentar uma breve introdução sobre o que é, de fato, Big Data empresarial, e como obter resultados concretos a partir da sua aquisição.

Como funciona o Big Data empresarial?

Uma das definições clássicas para o que seria Big Data foi criada pela Gartner. Em seu glossário, a empresa define a tecnologia da seguinte forma:

“Big data são ativos de informações de alto volume, alta velocidade e / ou alta variedade que exigem formas inovadoras e econômicas de processamento de informações que permitem uma visão aprimorada, tomada de decisão e automação de processos”. 

Já a Universidade de Cambridge descreve como “conjuntos muito grandes de dados produzidos por pessoas que usam a Internet e que só podem ser armazenados, entendidos e utilizados ​​com a ajuda de ferramentas e métodos especiais”.

As definições podem até variar, mas uma coisa é unânime: o Big Data empresarial está mudando o mundo.

Com a democratização e barateamento das tecnologias digitais, a humanidade tem gerado dados num volume nunca antes registrado.

Transformá-los em conhecimento – uma demanda que cresce conforme aumenta a quantidade de informação produzida – é o papel dessa tecnologia.

Não por acaso o mercado global de Big Data deve terminar 2019 gerando uma receita de US$ 49 bilhões, como aponta o Statista.A estimativa é que esse valor cresça a cada ano, chegando a US$ 77 bilhões em 2023, segundo a Entrepeneur.

Big Data nas empresas: como obter resultados concretos?

Em virtude de sua relevância, o Big Data tem sido, ao longo dos últimos anos, objeto de inúmeras pesquisas, estudos e artigos científicos.

Porém, ainda assim, não é raro que líderes de negócio tenham dificuldade de entender como aplicar essa tecnologia em suas organizações de forma realmente eficiente.

Aliás, 60% dos projetos de Big Data acabam falhando, segundo dados da Gartner.

Porém, é possível ficar fora dessa estatística com a implementação de algumas ações que têm dado certo nas empresas mais avançadas no uso da tecnologia.

Comece pelo alinhamento de objetivos

O volume de informação disponível é praticamente infinito. Assim, é muito fácil se perder em meio às inúmeras possibilidades de análises dos dados. 

Por isso, ao implementar projetos de Big Data empresarial, é crucial ter objetivos claros e alinhados com os propósitos da organização. 

Uma visão consistente dos resultados e análises que se deseja obter aumenta consideravelmente as chances de sucesso no uso da tecnologia. 

Descentralize a inteligência de dados

Tentar criar grandes projetos de Big Data centralizados num único departamento tem se revelado uma ação de baixa eficiência nas empresas. Além de tomarem muito tempo para serem implementados – quando o são –, geralmente esses projetos se tornam muito complexos. 

O ideal é que as áreas de negócio tenham facilidade para construir suas próprias análises, tendo em vista suas demandas e objetivos específicos.

Hoje, as organizações mais bem-sucedidas na aplicação de Big Data trabalham num modelo descentralizado mas que, ao mesmo tempo, garante a integração de dados.

Isto é, num modelo em que as áreas estratégicas da companhia têm mais autonomia para fazer a gestão e análise das informações à luz das metas mais importantes. E a partir do uso de plataformas flexíveis, integradas e amigáveis para usuários não técnicos.

Considere a análise de dados externos

65% dos analistas de negócio consideram os dados internos mais importantes do que os externos, segundo artigo publicado na Sillicon Review.

Contudo, essa percepção tem se mostrado equivocada, e pode acarretar numa baixa eficiência no uso do Big Data nas empresas.

Para se obter resultados concretos, é preciso considerar não somente a análise de dados do negócio, mas também as informações de mercado. Isto é, informações dos concorrentes e dos consumidores por meio de uma prática de inteligência de mercado.

Se você ainda não faz isso, saiba que é muito provável que seus concorrentes já o façam.

Olhar para dentro da organização é muito importante. Mas entender o ambiente de mercado que você está inserido é uma estratégia competitiva igualmente necessária, capaz de promover e acelerar o crescimento de uma companhia.

Crie uma cultura analítica e orientada para resultados

Vivemos em um mundo cada vez mais digital e analítico. Esse cenário gera implicações para todos os setores e um novo perfil de profissional de inteligência de mercado.

Assim, para conquistar resultados de crescimento com Big Data, a maioria das empresas precisou passar por uma mudança cultural para se adaptar à era dos dados

Áreas antes vistas como menos estratégicas, hoje são cobradas para mostrar entregas que impactem diretamente os resultados do negócio. E esse é um caminho sem volta.

Big Data

Portanto, é fundamental que a empresa tenha uma cultura analítica, que incentive todos os setores de negócio a tomar decisões orientadas por dados.

Da inteligência de mercado, passando por vendas e marketing à comunicação integrada aos negócios. Todos são responsáveis por apoiar o crescimento das empresas.

O tempo das estratégias baseadas somente em intuição ficou para trás. Agora a inteligência está na ponta do negócio.

Resumindo…

O uso do Big Data empresarial se tornou imperativo nas organizações que desejam ser competitivas nessa era dos dados.

A explicação está nos ganhos financeiros que essa tecnologia pode ajudar as empresas a conquistarem, a partir da maior eficiência e inteligência de processos e estratégias.

Dessa forma, áreas que antes não eram consideradas “analíticas”, hoje são cobradas para atuarem com base nos dados

Portanto, profissionais e empresas que desejam ter sucesso diante desse novo contexto devem, primordialmente, passar por uma transformação cultural.

Uma ferramenta sofisticada e simples para o usuário não técnico, como o Cortex MI, torna-se cada vez mais necessária no cenário de intensa competitividade do mercado digital.

O Cortex MI possui tecnologia de inteligência artificial para auxiliar na geração de insights que orientam as tomadas de decisão da empresa, tornando bem mais rápida, eficiente e barata a construção de estratégias e processos de acordo com os objetivos da organização.

A partir desse mindset data driven, as organizações aumentam as possibilidades de usufruir dos benefícios que o Big Data é capaz de gerar.

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