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Competitividade empresarial é uma palavra-chave para dez entre dez líderes de negócio. Isso acontece porque ela é decisiva para a sobrevivência de qualquer empresa. Seja no curto, no médio ou no longo prazo.
E, como a dinâmica do mercado vem mostrando, atualmente a competitividade empresarial está diretamente atrelada à capacidade de as companhias utilizarem os dados a seu favor.
Por isso, cada vez mais as organizações têm se esforçado para criar uma cultura analítica e, assim, se sobressair na era dos dados.
Para se ter ideia, de acordo com o Statista, o valor do segmento de softwares de analytics avançados e outros serviços de big data irá crescer US$ 46 bilhões até 2027.
Nesse post, vamos mostrar quais são os passos fundamentais para que a implementação da cultura analítica ajude as organizações a se tornarem mais competitivas.
Mas, antes de conhecer essas etapas para a criação de uma cultura analítica, que tal compreender quais são seus benefícios para a competitividade empresarial?
No passado, era natural que gestores tomassem decisões de negócio baseados em suas próprias experiências, em seu “feeling” sobre o mercado.
Porém, com a transformação digital, esse modelo de gestão perdeu espaço.
Agora, organizações que pretendem ser competitivas devem ser orientadas a dados, a nova “commodity” mais valiosa do mundo.
Essa mudança vem acontecendo porque as vantagens do uso de dados ficaram mais evidentes. São elas:
Segundo uma pesquisa da NewVenture Partners, 92% dos executivos estão aumentando a velocidade de investimento em tecnologias, como big data e inteligência artificial.
Contudo, o fato é que entre 60 e 73% das informações das empresas não são usadas em seus analytics.
O primeiro dado indica que existe um esforço das empresas em direção a uma cultura analítica. Em contrapartida, o segundo revela que sua implementação não é algo trivial.
Ou seja, grande parte das empresas enxerga valor nos dados, mas ainda é uma minoria que tem maturidade no uso de analytics.
Assim, para que a cultura analítica seja de fato disseminada e promova a competitividade empresarial, é preciso evitar situações como:
Antes, era comum as empresas centralizarem em um único departamento toda a gestão de dados. Porém, o resultado na maioria das vezes era frustrante.
Os projetos se tornavam muito complexos, de difícil execução, quando não intermináveis.
Em suma, coletar e centralizar todos os dados não garante a geração de informações úteis sobre o negócio, tampouco a formação de uma cultura analítica. As empresas precisam buscar as vantagens da descentralização de dados.
Forçar o uso de dados nos times sem forneceras ferramentas adequadas para isso é um erro crucial.
Afinal, não existe cultura analítica se o seu time trabalha com grandes volumes de dados somente com apoio do Excel ou outros programas mais genéricos..
Isso porque, além de ocupar o tempo dos profissionais com tarefas operacionais, as informações ficam mais sujeitas a erros. No fim, distanciam profissionais e a empresa da verdadeira cultura analítica.
Entretanto, já existem plataformas de inteligência sofisticadas e de uso simplificado para o usuário não-técnico, como o Cortex MI, que podem municiar os profissionais da organização com dados relevantes e valiosos para geração de insights e tomadas de decisões eficazes.
Criar uma cultura analítica não é algo que acontece do dia para a noite nas organizações. Sua construção depende de uma série de fatores que podem — e devem — ser operacionalizados em conjunto.
Dessa forma, negligenciar um ou mais deles pode colocar tudo a perder. Por isso, vamos a alguns dos pontos fundamentais para a formação da cultura analítica.
Tudo começa com a mudança de mentalidade, que deve, primordialmente, iniciar no C-Level. Os executivos de negócio precisam deixar claro que a cultura analítica é um valor importante para a organização.
Além disso, devem incentivar e encorajar os times a incorporar esse minsed em suas funções diárias. Seja com recompensas ou feedbacks, o importante é que mostrem seu suporte de forma explícita.
Portanto, sem envolvimento do board, dificilmente uma empresa conseguirá fazer a transição para a cultura analítica. Muito menos usá-la em favor da competitividade empresarial.
Saiba mais: kit sobre mindset data driven nas áreas de comunicação e RP
Outro processo fundamental para a criação da cultura analítica é promover a disseminação da informação na empresa. Isso passa por levar o analytics para as áreas de negócio.
Departamentos estratégicos precisam ter facilidade de acesso e manuseio dos dados para conseguir gerar análises que conduzam a ações rápidas.
Da mesma forma, esse é um fator fundamental para que tenham uma tomada de decisão mais assertiva, alinhada com os objetivos da companhia.
Assim, o caminho que as empresas mais maduras no uso de analytics encontraram foi a descentralização das soluções de inteligência de dados.
Dessa forma, diferentes departamentos (como comunicação, suprimentos, vendas, entre outros) podem construir e trabalhar com suas próprias soluções, modelando análises para resolver seus problemas de negócio.
Engana-se quem pensa que criar uma estrutura com cientistas de dados ou contratar soluções de analytics é o primeiro passo rumo à cultura analítica.
Antes disso, a empresa precisa ter claros quais são os objetivos que deseja alcançar com o uso de analytics. Assim é possível definir as métricas certas e mapear o que precisa ser feito para acompanhá-las.
Outra questão fundamental é identificar as entregas de valor mais urgentes, para a implantação gradual de um modelo ágil de gestão, presente nas organizações com uma cultura analítica mais avançada.
Por fim, mas não menos importante, a criação de uma cultura analítica está diretamente relacionada à incorporação de tecnologias no dia a dia das áreas de negócio.
Hoje existem disponíveis no mercado ferramentas de analytics que podem ser facilmente operadas por usuários não técnicos.
Dessa forma, profissionais e gestores das áreas de negócio produzem, de forma autônoma, análises para tomar decisões rápidas e data driven.
É nesse contexto que entram ferramentas de automação de dados e geração de insights. Mais do que apresentar gráficos e dashboards referentes à sua empresa, uma plataforma completa e eficaz possui tecnologia de inteligência artificial que orientam as tomadas de decisão da empresa, aumentando a eficácia dos resultados e diminuindo os gastos operacionais.
A cultura analítica pode ser um grande impulsionador da competitividade empresarial na era dos dados.
Para que ela seja implementada com sucesso nas organizações, alguns processos e estratégias são fundamentais.
Entre eles, ter um mindset orientado a dados e tecnologias que facilitem sua utilização pelas áreas de negócio são algumas dessas ações.
Da mesma forma, é preciso ter bem definidos os KPI’s e objetivos da empresa com o uso de analyticse permitir o acesso às informações por todos os departamentos estratégicos.
Assim, é possível alcançar os vários benefícios que a cultura analítica traz para a competitividade empresarial. Entre eles: uma tomada de decisão mais rápida e assertiva, a redução de riscos e mais velocidade na identificação de oportunidades de negócio.
Para mais conteúdos como esse, fique de olho no nosso blog! Até a próxima!
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