Ranking Merco de Responsabilidade ESG: 100 empresas que se destacam no Brasil

Entrar no ranking das empresas mais responsáveis em ESG no Brasil não é tarefa fácil. Afinal, estamos falando de um seleto grupo de empreendimentos comprometidos com boa governança e contribuições socioambientais — o que, muitas vezes, esbarra na forma como os negócios operam.  

Para te ajudar a pensar sobre isso, vamos dar uma olhada no Ranking Merco  Responsabilidade ESG para extrair dele insights valiosos. Faremos isso te conduzindo pelos seguintes tópicos:

• a importância do ESG para a reputação corporativa atualmente;
• a lista das companhias que se destacaram em 2022;
• as boas práticas que fazem delas as mais bem-sucedidas;
• e muito mais.

Por que ESG é tão importante para a reputação corporativa nos dias de hoje?

Antes de entrarmos na análise das empresas mais responsáveis em ESG no Brasil, vamos relembrar a importância disso. Inclusive porque essa reflexão faz parte do dia a dia das companhias mais bem-sucedidas nesse importante índice.

De maneira geral, o papel que a sustentabilidade e as métricas não tradicionais desempenham na tomada de decisões de investimento está crescendo, conforme o Fórum da Escola de Direito de Harvard sobre Governança Corporativa. Contudo, embora os investidores confiem cada vez mais em divulgações ESG, eles continuam insatisfeitos com o nível de informações ESG quantitativas adequadas, segundo uma pesquisa global divulgada recentemente.

É preciso, portanto, que o discurso esteja muito bem alinhado com as práticas. Sob o risco da "maquiagem" fazer mais mal do que bem para a imagem de uma marca. 

Quanto aos impactos do real compromisso com o ESG na reputação das empresas, eles são muitos e decisivos. Podem ser assim resumidos:

• aumento da confiança do comprador/consumidor, com mais potencial de lealdade;
• atração e retenção de talentos, principalmente das gerações nascidas a partir de 1980 — interessadas em propósitos e ações sociais;
• maior acesso a capital e investidores, altamente comprometidos com os resultados de suas escolhas;
• redução de riscos operacionais, uma vez que os princípios de governança e sustentabilidade socioambiental são norteadores;
• resiliência a momentos de crise e maior agilidade para contornar percalços de imagem;
• maior engajamento dos stakeholders — dos funcionários aos clientes, passando por comunidades impactadas pelo negócio, acionistas, imprensa…
• maior aceitação regulatória, evitando multas e sanções, bem como transparecendo governabilidade  
• diferenciação competitiva — fundamental especialmente em setores nos quais a concorrência é acirrada.

No detalhe, estamos falando de empresas dispostas a fazer a diferença — para os seus negócios e para o mundo. Companhias que criam resultados sustentáveis, geram valor e estimulam o crescimento, ao mesmo tempo em que fortalecem o meio ambiente e nossa sociedade.

Tudo isso é cada vez mais valorizado pela opinião pública, o que reverbera positivamente no legado reputacional das empresas mais responsáveis em ESG no Brasil e no mundo.

ESG e Ranking Merco: quais empresas se destacaram em 2022?

Vamos dar uma olhada agora no Ranking Merco das 100 empresas mais responsáveis em ESG no Brasil. Confira no quadro a seguir.

Fonte: Ranking Merco Responsabilidade ESG. 

O que fazer para chegar ao ranking das empresas mais responsáveis em ESG no Brasil?

Para listar as empresas mais responsáveis em ESG no Brasil, a Merco lança mão de uma metodologia multistakeholder composta por seis avaliações e mais de vinte fontes de informação. Faz isso a partir de estudos empreendidos por institutos especializados no tema, contando com a supervisão de resultados da KPMG com base na norma ISAE 3000. 

O processo investigativo tem cinco ondas de avaliação, com 16 grupos/fontes de informação. Nele são realizadas entrevistas com membros de alta hierarquia das organizações, que escolhem 10 organizações com faturamento superior a 40 milhões de dólares anuais. 

Para cada organização sinalizada, cada entrevistado aponta três fortalezas e uma fraqueza. Isso considerando variáveis econômicas e financeiras, qualidade da oferta, ética, talento, responsabilidade corporativa, inovação e dimensão internacional.

Em seguida, são consultados analistas financeiros, ONGs, associações de consumidores, agentes da mídia, acadêmicos, representantes do governo e gestores de mídias sociais.

Ao final, as próprias empresas que estão sendo avaliadas são solicitadas a responder uma pesquisa com o objetivo de averiguação final de mérito.

Com isso em mente, veja, a seguir, o que você e seu time podem fazer para aumentar as chances de sua marca de figurar nas próximas edições do ranking.

Faça do ESG um compromisso corporativo

Para início de tudo, é importante envolver toda a organização na ideia de que ESG é mais que boas intenções. 

Esse índice deve ser perseguido como um propósito, um projeto sempre em melhoria, uma vez que os desafios do comprometimento com a sustentabilidade, o impacto na comunidade, a ética e a governança são dinâmicos — estão em constante mutação. 

Neste sentido, tudo o que permeia o universo do negócio (dos produtos e serviços aos impactos no entorno, passando por outras frentes) precisa estar sob a ótica ESG. Só assim será possível agir operacional e estrategicamente para, de fato, elevar a excelência organizacional. 

Estabeleça a gestão estratégica da reputação da marca

Com o ESG como norteador dos movimentos da empresa, a gestão de reputação do negócio precisa girar em torno dele. Ou seja, deve-se trabalhar para que as ações da empresa sejam percebidas pelo mercado, elevando a confiabilidade dos stakeholders.

Ao tornar a gestão reputacional realmente estratégica, as companhias mais bem-sucedidas em termos de ESG normalmente fazem:

• planejamento estratégico de Comunicação com a gestão de reputação no centro;
• monitoramento de indicadores e métricas que, de fato, demonstram como os esforços de Relações Públicas influenciam como a sociedade as percebe; tais como:
• Índice de Promoção de Marca (IPM) para verificar e reportar a reputação nas mídias; também para embasar ações focadas na manutenção da boa imagem; 
• Valoração para dimensionar o quanto investiriam em publicidade para impactar a mesma quantidade de pessoas que as mídias espontâneas estão atingindo;
• Share of Voice para entender a fatia correspondente às menções (nas mídias digitais, jornais, revistas, rádios e televisão) da marca (ou produtos e serviços específicos) em relação ao ambiente competitivo em que estão inseridas.
• acompanhamento minucioso da exposição de marca, em âmbitos de protagonismo e sentimento — sobretudo na forma como são retratadas pela imprensa;
• controle da narrativa institucional no ambiente virtual, inclusive com esforços ativos de manejo de bolhas de informação e ideologia para evitar boatos e fake news;
• observação atenta da movimentação da concorrência e dos pares de segmento em termos comunicacionais e de Relações Públicas — inclusive para evitar que crises externas respinguem nelas próprias;
• entre outros exercícios finamente pensados e estruturados, de maneira contínua — buscando sempre melhorar.

Melhore a inteligência de dados do negócio como um todo e da Comunicação, especificamente

Outro ponto fundamental para marcas que querem entrar no ranking das empresas mais responsáveis em ESG no Brasil é a capacidade de captar, processar e analisar grandes volumes de dados. 

Isso porque, a partir da inteligência de dados é possível entender a imagem projetada, os impactos dela no negócio e também antever possíveis crises para contorná-las em tempo hábil.

Para isso, comunicadores e analistas de Relações Públicas precisam unir recursos tecnológicos de última geração com habilidades analíticas superiores. Dessa forma, conseguem inferências lógicas e bem fundamentadas, driblando a tendência de trabalhar a gestão reputacional apenas a partir do simbólico. 

Isso os ajuda a planejar e executar ações realistas e efetivas e, posteriormente, a calcular impactos, inclusive do ponto de vista financeiro (dinheiro gerado e/ou economizado).   

→ Leia também: Como um marketplace brasileiro subiu mais de 80 posições no Ranking Merco em apenas 2 anos.

Empresas mais responsáveis em ESG no Brasil: a sua está preparada para entrar neste seleto grupo?

Para uma empresa entrar no seleto grupo das mais responsáveis em ESG, é preciso ter um plano tangível e prático que alcance resultados reais. 

O sucesso neste campo não se refere apenas a mudanças climáticas, diversidade e apoio às demandas sociais. Ele diz respeito a incorporar princípios em todos os âmbitos dos negócios — desde o investimento até a inovação sustentável. 

Basicamente, é preciso reunir o melhor time e a tecnologia mais inteligente para ver mais, ir mais fundo e agir com rapidez. O que ajuda a enfrentar os desafios e identificar as melhores oportunidades.

Quando olhamos para o Ranking Merco ESG, o que vemos é justamente isso: companhias que fazem do ESG um eixo central; e mais: elas conseguem transparecer isso, tanto que são reconhecidas por seus stakeholders e alcançam bom posicionamento neste tipo de lista classificatória. 

Em suma, é um misto de comprometimento sério e palpável com boas práticas de Comunicação e Relações Públicas. 

O que você e seu time têm feito para que seu negócio figure entre as empresas mais responsáveis em ESG no Brasil?

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