Ao pensar na expansão global da empresa, é normal que o board executivo se depare com diversos desafios. Desde as barreiras de entrada comuns no mercado até as diferenças culturais existentes, há muito com o que lidar.
Esse é um tema bastante relevante à medida que a globalização se consolida e, portanto, pavimenta o caminho. Esse processo, aliás, tem feito com que muitos negócios precisem ganhar espaço internacional para seguirem competitivos e sustentáveis.
Vamos pensar um pouco sobre isso? Acompanhe os seguintes tópicos:
O movimento mundial em direção à integração econômica, financeira, cultural, política e de comunicações é comumente chamado de globalização. Ele vem desde as aventuras ultramarinas a partir do século XV, mas nunca foi tão intenso quanto nas últimas décadas. Isso aconteceu à medida que a transformação digital e outros fenômenos relacionados ganharam mais solidez.
Há, neste momento, um visível aumento no ritmo do comércio globalizado. Ele é amparado pela descentralização das cadeias produtivas e de suprimentos, bem como pela facilitação dos fluxos financeiros e comunicacionais em escala intercontinental.
Portanto, é natural que grandes, médias e até pequenas empresas fiquem atentas a esse andar mercadológico. Muitas estão neste caminho, seja por fusões e aquisições, pelo estabelecimento de unidades de negócios em distintos territórios ou por parcerias firmadas localmente.
É preciso considerar também a crescente internacionalização sem a necessidade de filiais físicas — dos serviços via tecnologia, essencialmente, mas também pela venda de bens de consumo via internet. Basta olharmos as gigantes chinesas que, mais recentemente, moveram significativamente o tabuleiro do mercado de roupas entregando em domicílio a consumidores de mais de 150 países.
O mesmo tem acontecido no ecossistema B2B: companhias de grande sucesso doméstico muitas vezes têm a internacionalização como única escolha para aumento de market share. As mais bem-sucedidas têm a expansão global como uma estratégia muito bem pensada — com objetivos e ações de médio, curto e longo prazos.
Fonte: Harvard Business Review
Não existe uma fórmula única quando se trata de planejar e executar a expansão global da empresa com base em dados. Isso porque cada negócio está inserido em um segmento de mercado e também tem suas particularidades.
No entanto, há delineamentos gerais sobre os quais é importante pensar.
Confira, a seguir, quais são as frentes que o domínio dos dados favorece iniciativas dessa natureza.
O olhar que deve ser lançado sobre os mercados que se quer conquistar no exterior precisa ser muito bem fundamentado. Logo, é preciso:
Em seguida, faz-se o agrupamento dos nichos de mercado que podem ser conquistados por similaridade de características.
Tanto para entendê-los em profundidade quanto para desenhar abordagens personalizadas — o que inclui também a adaptação dos produtos e serviços às necessidades locais.
Os dados obtidos e devidamente analisados também servem para projeções financeiras. Desde a estimativa de custos até a previsibilidade de vendas, faturamento e receita.
Nesta etapa, olha-se, por exemplo, para as despesas de Marketing e Logística, mas também para aquelas atreladas a questões contábeis, tributárias e fiscais.
Não se pode ignorar os riscos envolvidos na expansão global da empresa. E nisso também os dados ajudam muito.
Eles ajudam a identificar ou antever riscos potenciais, como instabilidade política, flutuações cambiais e mudanças regulatórias. Isso permite o desenvolvimento de estratégias de mitigação.
Outro ponto no qual a análise de dados é indispensável é o estudo cultural das regiões nas quais a companhia vai atuar. Ela, se bem realizada, facilita o mergulho nos comportamentos dos consumidores.
Essa parte da investigação jamais pode ser deixada de lado, pois é determinante para o sucesso do empreendimento. Ao mesmo tempo, não pode ser baseada em suposições e vieses de confirmação — recorrer às estatísticas é o melhor caminho a se seguir.
Como um processo de expansão global da empresa normalmente é gradativo, a testagem baseada em dados também é indicada.
Isso significa que antes de um lançamento em larga escala, deve-se realizar pilotos em uma escala menor — dimensionando-os criteriosamente, com base em métricas e indicadores de desempenho que ajudem a quantificar e qualificar os resultados obtidos.
Pensando em tudo o que foi discutido até aqui, uma verdade é clara: é impossível falar na expansão global da empresa sem o domínio dos dados. Isso porque é a partir da coleta, do ordenamento e da análise de vastos volumes de informações que as lideranças empresariais podem decidir os rumos da internacionalização.
Sem isso, sequer é possível pensar em internacionalização. Afinal, um mundo globalizado é também altamente dinâmico e, portanto, precisa ser continuamente decifrado.
Na prática, é preciso fazer projeções de cenários, dimensionar demandas, investigar comportamentos de consumidores, entre outras frentes. A partir disso, decide-se para quais regiões é possível ou viável expandir e, consequentemente, define-se estratégias para tal.
É preciso uma refinada capacidade de análise de dados, o que requer ferramentas e recursos humanos habilitados. Com isso, desenha-se a própria atuação da inteligência de mercado — a área e as ações voltadas para entender diagnóstica e preditivamente desafios e oportunidades.
Nesta equação entra, portanto, a adoção de tecnologias avançadas — baseadas em Ciência de Dados, Analytics, Big Data e Inteligência Artificial. Em paralelo, investe-se no desenvolvimento do poder analítico das lideranças tomadoras de decisão e dos times que as assessoram.
O que você achou da reflexão que trouxemos sobre a expansão global da empresa? A questão dos dados já estava em sua perspectiva ao pensar sobre esse tema?
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