Você provavelmente já sabe que um plano de marketing é um documento com o detalhamento das ações necessárias para atingir um ou mais objetivos de marketing, certo?
Porém, um grande equívoco percebido no mercado é a falta de embasamento no desenvolvimento desse documento em uma estratégia data driven (baseada em dados).
Então, como elaborar esse plano de marketing certeiro no contexto da era dos dados, de modo a trazer as respostas esperadas às ações do seu negócio?
Com a profusão de informações vindas da imprensa, dos usuários e, principalmente, das redes sociais, não há mais como negar que os dados explicam muita coisa sobre o comportamento dos consumidores.
Além disso, o avanço das tecnologias permite que consigamos acompanhar, de forma inteligente, a velocidade com que o volume desenfreado dessas informações se propaga.
É justamente neste ponto em que o conceito de marketing data driven se baseia: descobrir de forma inteligente quais dados coletar, analisar, organizar e utilizar em uma estratégia que faça parte de um plano de marketing certeiro.
Quer aprender mais sobre o assunto? Sigamos os próximos passos!
Antes de sair coletando dados como um louco, é importante saber o que se busca e por que se busca.
A coleta de informações, preferencialmente, deve começar dentro da própria empresa. Ter um controle eficiente das suas vendas e dos perfis de seus compradores é uma maneira simples e efetiva de saber mais sobre quem se relaciona com sua empresa.
Saber, por exemplo, se os seus clientes tendem a comprar produtos mais caros ou se preferem aqueles de custo menor já é um grande passo para você entender o que seu plano de marketing pode considerar.
Aliás, importante ressaltar que desde esse primeiro momento de coleta de dados internos, a tecnologia já pode ser utilizada como uma aliada.
Existem ferramentas de CRM (Costumer Relationship Management) que ajudam sua empresa a gerir esse tipo de informação interna, relacionada aos seus clientes. É uma maneira objetiva de se prevenir e se antecipar nas tomadas de decisões relevantes para o negócio.
E, se essas informações sozinhas já são de grande valia, imagine se houver a combinação entre dados externos e internos?
Uma infinidade de dados, tanto sobre seus clientes, como sobre os potenciais, estão espalhados pelo universo digital, ou seja, fora da sua empresa.
No entanto, ter uma grande quantidade desse tipo de informação disponível não é sinônimo de saber fazer disso um uso inteligente.
Ou seja, o fato de existirem muitas informações disponíveis online não significa que elas estejam sendo aproveitadas da maneira certa.
Quando falamos em coletar dados externos da internet não estamos nos limitando a medir o número de citações nas mídias especializadas ou a contar o número de curtidas em uma certa postagem.
Estamos falando em ir além, em fazer um monitoramento mais abrangente para descobrir quais são as palavras relacionadas ao seu negócio mais utilizadas por internautas em sites de busca.
Estamos falando em descobrir se o seu potencial cliente tem mais inclinação a clicar em um banner, em um site ou em um link no Twitter. Em obter dados de mercado, de concorrentes ou de melhores influenciadores.
Ou, ainda, em entender o teor das reclamações de usuários, suas sugestões e uma série de outras informações que, cruzadas com seus dados internos, podem gerar insights preciosos para seu plano de marketing.
Enfim, existem milhares de dados disponíveis na rede, ao alcance da sua empresa, que só precisam ser aproveitados de maneira eficiente.
Nunca antes os profissionais de marketing tiveram tantas informações sobre seu público-alvo como agora.
Porém, o que parece uma grande vantagem, pode acabar se tornando um verdadeiro tormento.
A verdade é que a quantidade de dados disponíveis pode ser tão grande, que o profissional responsável por lidar com elas corre o risco de se perder. Pode até parecer contrassenso, mas a abundância de informações pode levar tanto à paralisia das ações como ao uso de dados pouco relevantes nas estratégias de comunicação e nos planos de marketing.
Portanto, para que não se corra esse risco, é preciso monitorá-los bem. De preferência, com a ajuda de uma ferramenta que consiga separar aqueles dados que devem ser utilizados daqueles que são indiferentes para as suas ações de marketing.
Na hora de decidir que informações monitorar e usar, avalie perguntas como as seguintes:
Uma das grandes vantagens dessas ferramentas é que elas costumam fazer praticamente todo o trabalho de coleta, registro e organização de dados, o que normalmente é feito por uma equipe de inteligência de mercado.
Ou seja, essas soluções tecnológicas também se encarregam de entregá-los filtrados e organizados para o Marketing (ou para a Comunicação, se for o caso).
Isso porque coletam os dados previamente definidos por essas áreas, fazem a integração deles todos e, depois, os apresentam de maneira organizada, interativa e de fácil compreensão.
Enquanto isso, os profissionais responsáveis pelas estratégias podem se dedicar a pensar o que deve ser feito com as informações geradas, ao invés de perder tempo fazendo o que a tecnologia pode fazer por eles em questão de segundos.
A grande vantagem que essas ferramentas oferecem, aliás, é contribuir para que esses profissionais aproveitem melhor o tempo que têm disponível, dedicando-se mais às estratégias que aos trabalhos manuais.
A coleta de informações sobre seus clientes tem um objetivo muito claro: aumentar o conhecimento da sua empresa sobre seus leads e clientes.
É através do refino e da organização desses dados que sua empresa irá conseguir direcionar suas ações de marketing de maneira assertiva.
Os dados são, portanto, o ponto principal, a base do seu plano de marketing para que ele alcance seu público-alvo e traga os resultados esperados.
Além de guiar ações futuras de marketing, a orientação por dados também é extremamente útil na análise das ações de promoção da sua marca ou empresa.
Através do monitoramento de indicadores de comunicação e análise do perfil dos visitantes do blog da sua organização, por exemplo, é possível descobrir quais tipos de postagem têm atraído mais cliques. E, posteriormente, quantos desses cliques e visitantes acabaram por se tornar clientes.
Com essas simples informações, é possível descobrir:
O marketing data driven não é útil apenas para perseguir melhores resultados em vendas. Essa orientação também pode ser importante para que você aprimore a relação do seu negócio com o seu cliente, criando fidelização.
É possível descobrir, por exemplo, por qual canal de comunicação seu cliente procura o seu SAC e com qual tipo de linguagem ele prefere dialogar — se através de uma maneira mais formal ou com uma fala mais descontraída.
Ou seja, uma boa análise de dados nesse sentido pode, além de atrair novos clientes, ajudar a fidelizar e cultivar os que você já tem.
Não é de se espantar, então, que as empresas do mundo todo estejam aderindo cada vez mais ao marketing data driven.
Afinal, nesse mundo coalhado de informações sobre tudo e todos, saber coletar e filtrar dados em prol dos seus objetivos é uma grande habilidade que ajuda a abrir os caminhos para estratégias de sucesso.
Adotar um plano de marketing data driven se mostra uma estratégia inteligente para as empresas. Isso porque, além de otimizar os resultados de vendas e das ações, ainda permite que os profissionais da área sejam alocados em atividades que tragam mais valor, deixando o operacional para as tecnologias.
Portanto, empresas mais modernas já vêm inserindo essa prática na rotina dos departamentos de Comunicação e Marketing. O que está esperando para fazer parte desse grupo de companhias?
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