Para praticamente todos os negócios, é impossível falar em sucesso hoje sem uma relação eficiente com a imprensa. Isso porque muito do que se obtém de retornos financeiros está alicerçado na confiança estabelecida na opinião pública.
Pense neste dado: as companhias cujas relações com a mídia são bem estruturadas têm até 50 vezes mais chances de êxito que seus concorrentes, segundo levantamento da AirPR.
Vamos refletir juntos sobre isso? Continue lendo para ver:
- por que perseguir a eficiência nas relações com agentes midiáticos é fundamental para o seu negócio;
- quais são as boas práticas recomendadas para se alcançar esse objetivo;
- e muito mais!
Afinal, o que é ter uma relação eficiente com a imprensa e por que isso é fundamental para as empresas?
Ter uma relação eficiente com a imprensa é crucial para empresas e líderes de negócios. Especialmente nesta era de mídia convergente e influência das redes sociais, essa interlocução se torna ainda mais vital.
Uma comunicação estratégica e, sobretudo, autêntica é a base para o sucesso nesse cenário. Ou seja, as companhias devem fornecer informações relevantes, sem exageros, para estabelecer confiança e serem vistas como fontes pela mídia profissional.
Estamos falando, portanto, da construção de parcerias duradouras com jornalistas e articuladores profissionais. Isso permite o compartilhamento de histórias genuínas, aumentando a visibilidade da marca.
Outro ponto de suma importância é a agilidade: respostas rápidas a consultas da imprensa mostram profissionalismo e mantêm a narrativa precisa. Ao mesmo tempo, deve-se compreender as tendências da mídia e as preferências dos líderes de opinião nas redes sociais. Só assim consegue-se uma abordagem direcionada e relevante.
Quando se trata de relacionamento com a imprensa, também a transparência nunca deve ser subestimada. Se ocorrer um problema, admiti-lo abertamente, juntamente com ações corretivas, é essencial para preservar a reputação.
Deve-se evitar jargões e linguagem complexa; primar por comunicações claras e acessíveis, que ampliam o alcance e o entendimento. Isso como resultado do acompanhamento estratégico da cobertura midiática e das discussões do debate coletivo nos ambientes virtuais — inclusive para a obtenção de insights valiosos, que permitam realizações de ajustes neste diálogo sempre que necessário.
Em resumo, uma relação eficiente com a imprensa hoje significa comunicação estratégica, autenticidade, parcerias duradouras e agilidade. Afinal, a opinião pública continua tendo na mídia profissional seu mais importante agente de articulação, o que importa muito quando se fala em reputação corporativa.
7 dicas para garantir uma relação eficiente com a imprensa
Confira, a seguir, algumas boas práticas que ajudam as companhias mais bem-sucedidas a estabelecer uma relação eficiente com a imprensa.
1. Comunicação estratégica e autêntica
Uma boa relação com a imprensa começa com uma comunicação estratégica e autêntica. Isso significa que a companhia deve definir claramente sua mensagem central e seus objetivos comunicacionais.
Dentro disso, é preciso perseguir a consistência do diálogo em todos os canais, fortalecendo a imagem da marca. O que ajuda a posicionar a companhia como relevante, evitar mal-entendido e instigar o interesse dos agentes midiáticos.
Basicamente, há diretrizes a serem seguidas, metas a serem alcançadas. Logo, evita-se improvisos, exageros e promessas vazias — o que ajuda a construir confiança entre o negócio e a imprensa.
2. Identificação e treinamento dos porta-vozes adequados
Escolher porta-vozes adequados é crucial para manter uma relação eficiente com a imprensa. Essas pessoas, normalmente lideranças do negócio, devem ter conhecimento profundo sobre os temas e ser capazes de se comunicar de forma clara e convincente.
Por isso, é importante investir em treinamentos para que elas tenham uma boa interlocução com repórteres. Sobretudo fazer com que entendam como funciona a mídia e de que maneira devem se portar para representar a marca.
Porta-vozes bem treinados ajudam a transmitir a mensagem desejada de maneira eficaz. Do contrário, podem gerar desconfianças e potencializar crises.
3. Compreensão das tendências midiáticas
Quando a Comunicação está atualizada com as tendências da mídia, ela tem meios de estabelecer uma boa relação com a imprensa.
E isso é absolutamente imprescindível neste momento em que tanto os veículos tradicionais quanto aqueles que atuam nos meios digitais estão em constante evolução.
Logo, é preciso que o time consiga compreender como os jornalistas trabalham em diferentes plataformas e como os líderes de opinião influenciam o debate público. Só assim, ele conseguirá adaptar a estratégia de comunicação para atender às demandas do momento que tenham relação com a marca.
4. Construção de parcerias duradouras
Investir na construção de parcerias duradouras com jornalistas, blogueiros e outros profissionais da mídia é essencial. Isso envolve não apenas fornecer informações relevantes, mas também ouvir e compreender as necessidades e interesses desses articuladores da opinião pública.
Implica, por exemplo, disponibilizar informações de mercado, priorizar determinados editores na hora de fazer anúncios relevantes, entre outras ações. Dessa forma, vai-se construindo um "vínculo de boa vontade" que tende a render bons frutos em médio e longo prazo.
Para tal, vale a pena manter um diálogo aberto e transparente; criar um ambiente propício para a colaboração mútua.
5. Agilidade e prontidão
A velocidade da comunicação na era digital exige agilidade e prontidão.
Logo, toda organização que quer estabelecer uma relação eficiente com a imprensa precisa estar preparada para responder rapidamente às consultas dos profissionais que a compõem.
Isso demonstra profissionalismo e mantém a narrativa precisa.
Contudo, só é possível se o time de Comunicação for tratado internamente como estratégico: dispuser de tecnologia, estiver bem informado e tiver um bom nível de autonomia para dialogar com a mídia.
6. Transparência em momentos de crise
A transparência também é fundamental, especialmente em momentos de crise.
Se surgir um problema, é importante admiti-lo abertamente e comunicar as ações corretivas em andamento. Isso porque ocultar informações ou minimizar crises normalmente costumam ser atitudes que geram impactos negativos na reputação organizacional.
Deve-se ter uma gestão de crises na qual a honestidade e a responsabilidade sejam norteadoras. Dessa forma, garante-se que a confiança da imprensa e da opinião pública — que demora muito tempo para ser construída — não seja abalada por eventuais erros ou deslizes.
7. Avaliação contínua e melhoria
Por fim, é importante ter sempre em mente que uma relação eficiente com a imprensa nunca é estática.
É preciso realizar avaliações regulares da estratégia de comunicação e dos resultados obtidos. Ou seja, identificar o que funcionou bem e o que pode ser melhorado e, ao mesmo tempo, acompanhar as demandas e tendências surgidas ou geradas pela movimentação da imprensa.
A adaptação constante às mudanças no cenário midiático é fundamental para o sucesso contínuo. Ela divide claramente as companhias entre aquelas que são relevantes e, portanto, dignas de cobertura, e as que só serão citadas quando estritamente necessário — normalmente de maneira negativa.
Relação eficiente com a imprensa: a marca bem retratada a partir da colaboração com os principais lideranças de opinião
No atual cenário, onde a opinião pública molda a reputação dos negócios, a relação eficiente com a imprensa é uma linha divisória entre o sucesso e o fracasso empresarial.
A confiança do público é um ativo valioso, e construí-la exige uma abordagem estratégica, que transcenda a simples divulgação.
Neste sentido, um bom relacionamento com a mídia vai muito além de apenas divulgar informações. É uma colaboração estratégica para construir confiança, moldar reputações e contar histórias impactantes.
A combinação de comunicação estratégica, transparência em tempos difíceis e adaptação contínua às tendências é a chave para essa construção. Isso, por sua vez, fortalece a posição da empresa como uma voz relevante e respeitada no cenário público.
Portanto, perseguir a excelência nas relações midiáticas é mais do que um investimento: é um imperativo para um futuro corporativo bem-sucedido.
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