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Estima-se que, para cada pessoa na Terra, sejam criados cerca 1,7 MB de dados por segundo, de acordo com um levantamento realizado pela Domo. Por isso, coletar, tratar, quantificar e qualificar essas informações hoje é um ponto-chave para empresas gerarem insights e alcançarem uma melhor posição em seus mercados de atuação.
Dessa forma, conceitos como “empresa data driven” se tornam cada vez mais comuns. Organizações que adotam essa metodologia usam das informações e dados processados para tomar decisões mais consistentes e assertivas.
Esse processo muitas vezes significa fazer uma verdadeira revolução no negócio, já que é preciso deixar achismos e suposições de lado para analisar dados e vislumbrar novos caminhos e oportunidades de crescimento.
Por isso, o objetivo deste conteúdo é apresentar a você quatro diferentes tipos de dados que podem ser úteis para a sua empresa monitorar. Continue lendo e confira!
Entre os vários tipos de dados gerados a todo momento, aqueles originados a partir do comportamento de clientes ou potenciais consumidores são fundamentais para todas as áreas da sua empresa, principalmente as de inteligência comercial e marketing.
Existem diversas ferramentas e metodologias capazes de transformar dados brutos em informações acessíveis — como gráficos e dashboards — para vários setores das empresas.
As de CRM (Customer Relationship Management), por exemplo, são desenvolvidas para agrupar todas as informações dos seus clientes que envolvam cadastro, atendimento, vendas, suporte e marketing. Algumas das mais utilizadas são:
Outra ferramenta é o Google Analytics. Ele foi projetado para oferecer dados estratégicos a respeito do comportamento dos seus clientes. Ou seja, permite que o usuário extraia as seguintes informações:
Todas essas métricas e tipos de dados servirão para compreender melhor o comportamento do seu cliente.
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Aparentemente, estudar comportamentos do consumidor final parece um pouco mais simples do que compreender as aspirações de outras empresas, concorda? Mas não precisa ser assim.
Quando levamos em conta fatores que influenciam a decisão e o comportamento no mercado B2B, os motivadores para fechar um negócio costumam ser, segundo esta pesquisa da Forrester Research:
Esse é o caso da sua empresa? Se você acredita que sim, é importante validar as informações com a área de inteligência comercial. Assim, é possível identificar quais são os fatores decisivos em uma aquisição, bem como analisar quais estratégias geram mais demanda para o negócio.
Outra métrica fundamental para compreender o comportamento do seu cliente é o LTV (Lifetime Value). Esse dado ajuda a estimar o lucro líquido que cada cliente gera dentro da empresa. Assim, os profissionais de inteligência terão insumos para criar estratégias de modo a prolongar o LTV.
Para calculá-lo, multiplique o ticket médio pelo número de compras. O resultado deverá ser multiplicado ainda pelo tempo de duração do contrato, caso o tempo dele seja maior ou igual a um ano dentro da sua empresa. Caso seja menor, multiplique o ticket médio pelo número total de compras.
Validar toda a sua segmentação de mercado permite uma comunicação mais estratégica da sua empresa. Com a popularização da internet, todos estão atentos 24h por dia, observando o posicionamento das pessoas e também das organizações.
Por isso, ter o foco na gestão de reputação ajudará o seu negócio a dialogar com quem realmente é do interesse dele.
Para o órgão profissional do Reino Unido Chartered Institute of Public Relation, a reputação é o resultado do que você faz, do que você diz e do que os outros – imprensa e influenciadores – dizem sobre você.
Quando falamos em tipos de dados para monitorar e gerar insights estratégicos, a análise de concorrentes é fundamental, independentemente segmento de atuação ou tamanho da companhia.
Pode ser que você também conheça essa prática como “benchmarking”, que consiste em coletar referências de ações e estratégias utilizadas por empresas oponentes no mercado.
Entretanto, para garantir a competitividade da sua companhia, é fundamental aproveitar a inteligência de dados de maneira assertiva. Isto é, identificando, compreendendo e estruturando informações coletadas, estimulando assim tomadas de decisões com base sólida.
Além dos sites e blogs, também é importante se atentar a como os seus competidores se comportam nas redes sociais.
A plataforma Mention, por exemplo, permite que você monitore nas redes sociais, em tempo real, tags e nomes selecionados.
Você sabe quem é o público-alvo da sua empresa? E o tamanho desse mercado? Uma boa segmentação permitirá que todas as suas estratégias levem em consideração dados como regionalização, crescimento do setor endereçável e especificidades do produto.
Essa estratégia é válida para todos os empreendimentos, mesmo os que possuem apenas um produto. Isso porque existem fatores que influenciam pessoas de maneiras diferentes. Enquanto para uma o preço será decisivo, para outra, a qualidade será o diferencial.
Portanto, para calcular e identificar o mercado endereçável em que seu negócio está inserido, lembre-se de contar com fontes de dados confiáveis, como portais de transparência pública, institutos de pesquisa e sites reconhecidos pela imprensa, entre outros.
A última dica sobre que tipos de dados monitorar é prestar atenção ao que se repete. Isso porque quando identificamos um padrão, podemos classificá-lo como uma tendência.
Essas, por sua vez, são fundamentais para as empresas monitorarem. Assim, será possível encontrar novas oportunidades e garantir que a companhia esteja alinhada com as demandas do mercado.
Nesse aspecto, ferramentas como Google Trends e redes sociais como o Twitter, Instagram e Pinterest podem ajudar você a compreender os assuntos que estão em alta. A partir daí, é possível analisar padrões de comportamentos que podem ser úteis tanto para o seu time comercial quanto para a equipe de marketing.
Entretanto, fazer apenas isso pode não ser suficiente. Isso porque o volume de dados gerados diariamente é tão grande que se torna impossível processá-los de forma manual. Esse é o fenômeno chamado de Big Data.
Por isso, na era do Big Data é fundamental automatizar processos de gestão de dados, de forma que eles se tornem informações consistentes que auxiliem nas tomadas de decisão.
Monitorar dados que o seu mercado endereçável gera permite que áreas comerciais — como a de Sales Enablement — possam desenvolver estratégias mais assertivas.
? Dica: a área de Sales Enablement é responsável por processos de vendas, como contratações, canais de aquisição, tecnologia e mensuração. Ou seja, o setor é responsável por um conjunto de técnicas que buscam otimizar a inteligência comercial.
Por meio de ferramentas e de dados específicos de vendas, é possível manter conversas produtivas com potenciais clientes. Em dúvida sobre quais podem ser esses dados? Confira alguns exemplos a seguir:
Como você pôde ver, os dados externos são aliados dos setores de inteligência. Isso porque, além de proporcionarem maior entendimento acerca das tendências de mercado, ainda é possível antecipar desafios, planejando e adequando soluções rapidamente.
Diante das mudanças mercadológicas a que as organizações estão expostas, é preciso olhar para fora antes de traçar estratégias e despender recursos.
Assim, dados externos se tornam cada vez mais importantes para conduzir as empresas de maneira mais assertiva.
Saiba mais: Como fazer projeções de mercado com dados públicos?
Independentemente do seu segmento de atuação, todas as operações do negócio, bem como o mercado em geral, produzem dados que devem ser identificados e, possivelmente, analisados.
Essas informações podem se tornar insights úteis para todas as áreas da sua empresa, seja a comercial, produção, financeira e até mesmo o departamento de recursos humanos.
Por isso, podemos concluir que os diversos tipos de dados:
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