Você vai ler os seguintes tópicos sobre ciência de dados no mercado de bens de consumo:
A ciência de dados é uma área do conhecimento voltada à análise organizada de informações por meio do armazenamento de registros. Essa prática pode gerar insights e soluções inteligentes em um ambiente de competitividade empresarial acirrada.
Ilustremos a importância da ciência de dados por meio da performance de um segmento industrial:
No terceiro trimestre de 2020, a demanda do mercado de bens de consumo duráveis avançou 12%; já os semi e não duráveis cresceram 10,7%.
Os dados apresentados no Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais revelam a força desse setor no cenário econômico brasileiro. Porém, apesar de se tratar de um segmento promissor, a concorrência é grande.
Por isso, as lideranças precisam encontrar formas de estarem um passo à frente dos competidores. Fica então a questão: como fazer isso? A resposta é simples: por meio da ciência de dados para o mercado de bens de consumo.
Para contextualizar, saiba que as companhias latinoamericanas que têm se destacado nesse ramo baseiam suas decisões de marketing em dados, segundo a pesquisa Benchmarking de Excelência Comercial, da McKinsey e Nielsen.
No entanto, não é só o Marketing que se beneficia com uma cultura data driven. Existem diversas maneiras de usar os dados para melhorar os resultados e promover a evolução de uma organização.
Portanto, hoje você conhecerá as seis principais formas de aplicar a ciência de dados na indústria de bens de consumo. Continue lendo para saber mais!
A indústria de bens de consumo já é, normalmente, muito procurada para investimentos. Isso porque, como esse ramo se sustenta com a satisfação de necessidades dos clientes a curto, médio e longo prazos, a demanda é grande e os lucros tendem a acompanhá-la.
Então, como mostrar aos investidores que a sua empresa se destaca entre as demais? Por meio do uso de dados no mercado de bens de consumo! Veja, a seguir, por onde começar.
Primeiramente, analise algumas informações estratégicas da sua companhia. Isso quer dizer, por exemplo:
Resumindo: reúna tudo que fizer sentido para demonstrar a lucratividade do negócio e possíveis oportunidades ainda não exploradas.
Em seguida, use dados externos para comparar sua participação no mercado em relação à concorrência (market share), descobrir tendências, entre outras informações. Realize, então, uma análise completa que te ajude a provar o valor da sua organização.
Nas multinacionais, uma cultura data driven também pode ajudar a analisar quais filiais devem receber um orçamento maior de acordo com sua performance e o mercado em que estão inseridas.
Foi o caso da Nestlé, que foi eleita por 31,7% dos brasileiros como a empresa de bens de consumo mais encantadora no segmento da alimentação, de acordo com um ranking da Umbigo do Mundo.
O sucesso no mercado brasileiro fez com que a marca investisse cerca de R$763 milhões nas suas operações no Brasil em 2020.
Já que falamos de dinheiro, não dá para pensar na gestão empresarial sem realizar um bom planejamento financeiro, certo?
Independentemente do porte ou do segmento da sua companhia dentro dos bens de consumo — duráveis, semi-duráveis ou não-duráveis — os dados alinhados à inteligência de mercado podem te ajudar a realizá-lo. Quer saber como?
A pandemia da Covid-19 trouxe problemas financeiros para muitas famílias e, por isso, o preço tem sido um fator determinante para a indústria de bens de consumo.
A respeito dos não-duráveis, cerca de 60% dos brasileiros vão continuar procurando itens mais baratos após a crise, segundo o estudo Opiniões Covid-19.
Então, é fundamental que as empresas precifiquem seus produtos de forma mais analítica, observando, por exemplo, o perfil socioeconômico dos consumidores e as políticas de preço em cada cidade.
Dessa forma, é possível criar um discurso de vendas mais adequado e convincente para os distribuidores e clientes finais.
Também é possível usar os dados para verificar a possibilidade de lançar promoções. Para isso, é preciso analisar alguns aspectos como:
Se a área Comercial da sua empresa tem dificuldades na hora de gerar um forecast de vendas é porque provavelmente as lideranças ainda acreditam que apenas algumas planilhas já dão conta do recado.
No entanto, a realidade é bem diferente e a transformação digital veio justamente para provar isso.
Por meio do uso de dados, é possível ter uma visão muito mais abrangente para realizar uma previsão de vendas consistente. Isso porque existem alguns fatores que, quando identificados, atuam diretamente no comportamento do consumidor.
Além dos já mencionados para estabelecer promoções, podemos incluir nas projeções análises sobre a estabilidade do nicho de mercado e a economia.
Como todos esses aspectos são voláteis, a melhor forma de ter uma visão assertiva e rápida, coerente com uma cultura ágil, é coletando e analisando dados.
Então, o ideal é que os gestores invistam em softwares de inteligência de mercado que os permitam acessar tudo o que precisam em tempo real, sem esforço manual. Isso evita inconsistências no registro dos dados ou, pior, a falta deles.
Você sabia que 79% das empresas já tiveram as vendas impactadas negativamente pelos novos padrões de comportamento dos consumidores, segundo pesquisa Desafios do Varejo?
Como você não quer que a sua empresa se enquadre nesse grupo, é fundamental incluir dados na sua estratégia de gestão de pedidos, pois assim você consegue:
Esse último item é ainda mais importante quando se trata de bens não-duráveis, como alimentos. Por serem produtos de consumo diário, tendem a necessitar de um estoque maior e também precisam ser repostos com maior frequência.
Percebe como os dados no mercado de bens de consumo podem ajudar você a cumprir essa função de forma mais rápida?
Como o mercado de bens de consumo é muito amplo, não faltam opções de pontos de venda para negociar a distribuição dos seus produtos. A diferença é que, usando dados, você consegue ir além de uma visão simples, que considera apenas o tipo de loja e seu volume de vendas.
Ao adotar um mindset data driven, as empresas conseguem observar critérios voltados para o futuro, como potencial de desenvolvimento e o share da categoria que o local pode oferecer.
Além disso, já é comum as companhias de bens de consumo analisarem indicadores de vendas para as redes de distribuição, prática conhecida como Sell-In.
O que nem todas fazem é chegar até o Sell-Out. Isto é: compreender a performance de cada produto nas vendas para o consumidor final.
Sabendo disso, é importante ressaltar que a ciência de dados oferece os insumos necessários para monitorar as vendas de ponta a ponta. Isso pode ser um diferencial em relação a seus concorrentes, concorda?
Por falar em concorrência, ao usar dados é possível identificar informações preciosas sobre seus oponentes no mercado. Assim, sua empresa consegue competir de forma mais estratégica.
Você já ouviu falar em inteligência competitiva (IC)? Esse conceito, quando bem aplicado, consegue trazer à tona um lado visionário, até mesmo nas companhias mais tradicionais. Isso porque, por meio dos dados, é possível monitorar não só o que já está acontecendo no mercado, como também as perspectivas para o futuro.
Nesse sentido, a IC guia as organizações no caminho para o sucesso porque:
Por isso, em um mercado como o de bens de consumo, onde a concorrência é grande e qualificada, quem sabe o que está acontecendo ao seu redor sai ganhando.
Toda empresa precisa saber se reinventar e trazer novas ofertas de acordo com as demandas do consumidor e do mercado.
Porém, como fazer isso?
Certamente, decisões como essas não podem ser tomadas com base em achismos.
A solução está na ciência de dados. Afinal, os insights gerados em companhias com uma cultura data driven não se aplicam só para as áreas de Marketing e Vendas. O desenvolvimento de produtos pode — e deve — ser pautado por dados, não importa a durabilidade dos bens de consumo.
Dessa forma, seja para uma empresa de moda ou eletrodomésticos, o planejamento de um lançamento deve conter uma análise dos seguintes pontos:
Portanto, quando isso é feito, a companhia consegue oferecer um atendimento personalizado às demandas do cliente, minimizando os riscos de a iniciativa dar errado.
A indústria de bens de consumo pode ser promissora por estar atrelada às necessidades latentes dos clientes, seja a curto ou longo prazo.
Porém, em um ano de crise como o de 2020, em que os clientes priorizaram os preços, ficou ainda mais difícil se destacar como a melhor opção em segmentos competitivos.
Para solucionar esse quadro, a opção mais inteligente e estratégica é mergulhar na ciência de dados com uma ferramenta sofisticada de automação. Com o Cortex MI, por exemplo, você atinge o máximo potencial da sua empresa, executando ações como:
Gostou do conteúdo? Esperamos ter assinalado a importância de uma ciência de dados inteligente para se destacar no mercado de bens de consumo em tempos tão competitivos.
Portanto, para mais informações que nem essa, continue acompanhando nosso blog! Até mais!
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