Monitoramento de tendências de mídia: como analisar pilares estratégicos e potenciais riscos de imagem

Monitoramento de tendências de mídia: como analisar pilares estratégicos e potenciais riscos de imagem

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O monitoramento de tendências de mídia é primordial para as empresas que cuidam estrategicamente de sua reputação no mercado. Ele é preventivo, evitando crises de imagem, mas também serve para a detecção de oportunidades de diálogo com stakeholders a partir das pautas que os meios de comunicação fazem circular na sociedade.

Essa estratégia deve ser manejada pelos times de Relações Públicas, Comunicação e Marketing. Ela visa garantir a relevância da marca a partir de um posicionamento antenado e consciente do poder da opinião pública. 

Vamos refletir um pouco sobre isso? Continue lendo para entender o que é monitoramento de tendências de mídia, por que é importante fazê-lo e como começar!

O que são tendências de mídia

Tradicionalmente, pensamos a mídia e seu agendamento temático. Ou seja, seu poder de conduzir o debate público, determinando o que se deve discutir, o que é relevante e quais assuntos são dignos de atenção.

No entanto, com as mídias sociais conduzindo grande parte do diálogo coletivo, mais do que ver como os meios tradicionais “escolhem as pautas”, precisamos entender como a opinião pública agora cria e alimenta as conversações. 

Com a algoritmização da internet, nasceram as bolhas de informação que reúnem pessoas com convicções muito parecidas. Ao mesmo tempo, os agentes de mídia tradicional se veem atravessados pelo grande público, que também gera e distribui relatos online com rapidez. 

Para as empresas nunca foi tão importante, portanto, acompanhar as tendências de mídia, uma vez que elas agora são mais frequentes e imprevisíveis. Com o avanço das redes sociais, elas estão em constante dinâmica e podem afetar a forma como públicos específicos veem as marcas e se relacionam com elas.

Neste sentido, podemos dizer que tendências de mídia são direcionamentos de diálogo público, vindos da mídia profissional e também de pessoas comuns nas redes sociais.    

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Por que fazer monitoramento de tendências de mídia

Empresas que fazem gestão de reputação de maneira adequada normalmente fazem do monitoramento de tendências de mídia um dos pilares dessa estratégia. Elas têm consciência de que seus públicos não mais aceitam a apatia em relação ao que é debatido e cobram posicionamento.

Até o início do século XXI, poucos eram os meios de comunicação que os profissionais de Relações Públicas, Comunicação e Marketing precisavam acompanhar. Agora, com a convergência midiática e a opinião pública deslizando nos feeds, esse acompanhamento precisa assumir um caráter de monitoramento.

Sem isso, é muito fácil uma marca ser afetada por uma polêmica por algo que acontece em seu segmento de atuação. Quando pegas de surpresa, geralmente as empresas veem sérias ranhuras em sua imagem, o que pode comprometer anos de construção e posicionamento.

Não raro, um boato ou uma fake news resulta em perda de faturamento e lucratividade, além de abrir caminho para o crescimento da concorrência. 

Em uma dimensão menos urgente, mas ainda assim importante, a indiferença diante das pautas que entram no debate coletivo pode fazer com que o público veja a organização como pouco relevante. Afinal, em uma sociedade onde a opinião se tornou um valor absoluto, o silêncio frequentemente é visto como apatia ou incompetência.

Por fim, as empresas devem fazer monitoramento de tendências de mídia também para orientar suas campanhas de comunicação, marketing e vendas. Elas precisam se mostrar antenadas ao que interessa a seus públicos para, a partir disso, produzir conteúdo, dialogar e manter seu legado reputacional. 

Como analisar as tendências de mídia a partir dos pilares estratégicos da empresa

Quanto à realização do monitoramento de tendências de mídia, ela deve partir dos temas relevantes para o negócio, ou seja, dos pilares estratégicos da marca. 

Basicamente, é preciso acompanhar como jornalistas, influenciadores e líderes de opinião cobrem os assuntos relacionados ao mercado de atuação. Isso sempre tendo como horizonte os valores da marca, os potenciais riscos de crises, o engajamento dos públicos de interesse, entre outras frentes.

Como fazer isso se o acesso às redes sociais multiplicou exponencialmente os agentes midiáticos? Como acompanhar a onipresença da mídia, principalmente online?

A resposta está na tecnologia: dotar os profissionais encarregados da gestão de reputação de ferramentas de inteligência de dados e capacidade analítica. Isso por meio de soluções que ajudem a rastrear ininterruptamente as menções à marca, as pautas do mercado de atuação, o clima opinativo e por aí vai. 

Esse tipo de recurso tecnológico deve estar baseado em Inteligência Artificial, Big Data e Ciência de Dados. Afinal, um volume exponencial de publicações surge a cada segundo, e é preciso detectar os que tem a ver com os pilares estratégicos da marca em tempo hábil.

Com o acesso a grandes bases de dados e dashboards inteligentes, é possível fazer o acompanhamento dos principais assuntos debatidos pela imprensa e pelos influenciadores digitais, definindo parâmetros de monitoramento e recebendo alertas em tempo real. 

Os profissionais de Comunicação também conseguem dimensionar as pautas que estão em alta e verificar as que já estão perdendo fôlego, bem como mensurar os possíveis impactos do debate público na reputação da marca.

Por exemplo, por meio de um painel de visualização, é possível monitorar líderes de opinião (políticos, influenciadores, jornalistas, ONGs, entidades etc) e entender em profundidade como eles se movem dentro das bolhas. Em um nível de detalhe que chega até aos vieses ideológicos embutidos nos debates.

Monitoramento de tendências de mídia: a tecnologia levando a gestão reputacional ao estado da arte

Por mais emaranhado que esteja o debate público, as empresas que investem em tecnologia e elevam a inteligência de dados de seus profissionais podem acompanhar tendências na mídia e analisar os principais temas de negócio para a marca.

Com isso, conseguem fazer parte do diálogo, evitar que riscos se transformem em crises de imagem, agir com eficiência quando envolvidas em polêmicas e muito mais. 

E o mais importante de tudo: por meio do monitoramento de tendências de mídia, assumem a gestão da reputação de maneira proativa. Ou seja, não se tornam vítimas fáceis de cancelamentos, neutralizam mal-entendidos e se mantêm relevantes para a imprensa e seus públicos de interesse.   


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