Por que é importante uma metodologia data driven para apresentar resultados de PR?
A adoção de uma metodologia data driven é essencial na atual era dos dados. Isso porque, nela, áreas de Comunicação e Relações Públicas (PR) assumem um papel decisivo nas empresas.
Elas deixam de ser uma "área de apoio" e passam a contribuir para os resultados financeiros. Tanto é que, até 2025, os negócios e investimentos em PR vão movimentar mais de 129 bilhões de dólares globalmente, de acordo com a Statista.
Obviamente, isso só acontece nas organizações cuja transformação digital já está avançada, o que passa por promover a cultura e a mentalidade orientada por dados.
Vamos te ajudar a pensar sobre isso em profundidade. Continue lendo para ver:
- por que a metodologia data driven é decisiva no sucesso em PR;
- quais métricas ajudam a comprovar resultados em PR;
- e muito mais!
Por que uma metodologia data driven é importante para PR?
Uma metodologia data driven aplicada às Relações Públicas (PR) baseia-se no uso de dados para guiar decisões estratégicas. Ela envolve coleta, análise e aplicação de informações relevantes para otimizar as campanhas e a forma como a marca se move no mercado.
Quanto à importância dessa forma de atuação, ela é visualizada em diversas frentes. Confira, a seguir, uma série de vantagens de aprendê-la.
Tomada de decisão baseada em evidências
Utilizar dados permite que profissionais de PR façam escolhas informadas, reduzindo a dependência de suposições.
Isso aumenta a eficácia geral da área, especialmente conduzindo escolhas operacionais, táticas e estratégicas.
Mensuração de resultados precisos
A metodologia data driven torna a avaliação do impacto das ações de PR mais fácil e eficiente. Isso porque, com indicadores claros, é possível medir o sucesso e os fracassos.
Basicamente, ela permite que acertos sejam bem demonstrados e que ajustes possam ser realizados em tempo hábil e com assertividade.
Personalização da comunicação
Ao dominar os dados, gestores e analistas de PR obtêm insights variados: preferências e comportamentos dos público-alvo, tendências de mídia, e assim por diante.
A partir disso, eles podem, por exemplo, personalizar mensagens, tornando-as mais relevantes e engajadoras para diferentes segmentos.
Credibilidade e confiança
Ao incorporar o mindset data driven, dados e estatísticas passam a ser usados em comunicações e press releases, entre outras iniciativas da Relações Públicas. Dessa forma, confere-se maior credibilidade às mensagens.
Em um mundo permeado por ruídos e informações falsas, fatos concretos e comprováveis reforçam a autoridade da marca.
Alinhamento com outras áreas
Uma metodologia data driven também fornece base objetiva para comunicar resultados e insights dentro da organização.
Com isso, a equipe de PR consegue se alinhar com outras áreas: demonstrar valor e aportar conhecimento, vendo sua importância crescer e, consequentemente, obtendo patrocínio e orçamento para seguir inovando.
Demonstração de retorno sobre os investimentos
Por fim, vale destacar que dados confiáveis fornecem uma maneira tangível de demonstrar o ROI das atividades de PR.
Eles permitem justificar os gastos e mostrar como cada atividade contribui — especialmente no campo das finanças — para o atingimento dos objetivos organizacionais mais amplos.
→ Dê o play no vídeo a seguir e entenda como a Inteligência Artificial vem impactando as áreas de Relações Públicas das empresas:
Quais são as principais métricas para comprovação de resultados em PR?
Confira, a seguir, uma lista de métricas que ajudam a comprovar os resultados das ações de Relações Públicas.
Índice de Promoção da Marca
Hoje, já usamos o Índice de Promoção da Marca (IPM) como métrica essencial. Essa métrica é usada para reportar como anda a reputação de uma marca nas mídias e para embasar ações que foquem na manutenção da saúde desta.
O IPM é análogo ao NPS (Net Promoter Score), utilizado no Marketing, em que a pontuação é obtida basicamente através da subtração entre assuntos promotores e assuntos detratores, dividida pelo número total de assuntos. Assim, pode variar -100 a +100. Ou seja, reflete a reputação, não o reconhecimento e a visibilidade da sua marca.
Porém, o IPM tem as suas particularidades e pode ser medido de duas maneiras diferentes: pelo NPS de comunicação ou pelo Índice PR. Veja como calcular cada um:
A melhor forma de medir o IPM deve ser escolhida a partir dos objetivos estratégicos e das características de cada empresa.
Visitantes do site
Indica quantos visitantes, únicos ou gerais, o seu site tem. É possível também mapear a origem desse tráfego de modo a compreender quais são os conteúdos e eventos que estão trazendo mais visitas para a página.
Autoridade do domínio
Revela, principalmente, como seu site se compara em relação aos demais. Esse é um dos principais fatores que o Google avalia para classificar as URLs em seu ranking de resultados.
Backlinks
Quantos links de outros sites direcionam o tráfego de volta ao seu site? Melhor ainda, qual é a nota de autoridade domínio que está linkando a sua página?
Quanto mais relevante é um portal para o Google, maior será a pontuação. É importante analisar esse aspecto pois isso pode ajudar a melhorar sua posição nos mecanismos de busca.
Menções
Quanto mais pessoas falam sobre sua marca, mais conhecida ela é.
No trabalho de RP, buscar menções nos principais portais de notícias já faz parte da rotina por fortalecer a reputação da empresa aos olhos do público de interesse.
Mas não é só a quantidade que deve importar, ok? A análise da qualidade das citações — promotoras, neutras ou detratoras — é imprescindível para comprovar o ROI da área.
Exposição qualificada
Essa métrica tem a ver com a classificação das publicações por sentimento e protagonismo. Confira, a seguir, um detalhamento disso:
Por sentimento
Promotora quando retrata positivamente a marca. |
Detratora quando critica negativamente. |
Inócua quando o conteúdo da publicação não impacta a imagem que o leitor tem da marca. |
Por protagonismo
O protagonismo é determinado a partir da presença da marca em áreas-chave de uma publicação (título, lead, linha fina, olho da matéria, foto, vídeo, legenda da foto) e/ou do quanto a empresa é o foco da matéria, comparando a citação de outras empresas. Porta-vozes também elevam o protagonismo da matéria.
Portanto, hoje em dia, não adianta só saber quantas publicações mencionaram sua marca ou qual alcance tiveram. É fundamental conhecer, em tempo real, o teor das publicações. Isto é:
- Sobre o que falaram;
- Em qual parte da matéria isso foi dito;
- O que destacaram, o quanto falaram, o que ignoraram, dentre outros.
Valoração
Essa métrica diz o quanto uma marca gastaria em publicidade para atingir a mesma quantidade de pessoas que as mídias espontâneas estão atingindo.
Análoga à equivalência comercial, ela pode ser calculada de diferentes maneiras. A mais precisa delas usa o conceito de CPM (Custo Por Mil Impactos) como base de seu cálculo.
As ferramentas de gestão para comunicação que oferecem essa métrica realizam o cálculo de maneira específica para cada veículo, com base no valor do CPM de cada um deles.
Leads qualificados
Nem sempre quem demonstra interesse no seu produto ou serviço é qualificado para consumi-lo.
Fazendo uma analogia com uma situação fora do mundo virtual, os leads são aquela pessoa que entra em uma loja e diz que “está só olhando”, enquanto o lead qualificado já está pronto para ser abordado e escolher o produto de sua preferência.
Então, esses contatos são qualificados clientes que podem, eventualmente, fazer uma compra. É extremamente importante saber de onde eles vêm e como chegam até a sua marca.
Conversões de vendas
Essa métrica diz respeito ao acompanhamento do seu cliente, desde o momento em que se tornou lead até efetuar a compra. Ou seja, consiste em conhecer o trajeto do consumidor no funil de vendas.
Engajamento
As chamadas “métricas da vaidade” como curtidas, comentários, alcance, impressões e compartilhamentos indicam o engajamento dos seus seguidores nas mídias sociais da empresa. Com elas, é possível entender melhor os hábitos e preferências do seu público.
No entanto, não caia no erro de usá-las como indicadores de sucesso dos esforços da área de Comunicação sem aliá-las a outros aspectos, ok? Afinal, sozinhas elas não entregam informações consistentes o suficiente para orientar a tomada de decisão.
Taxa de rejeição
É a porcentagem de visitantes que acessam o seu site e saem sem mudar de página ou interagir com seu conteúdo. Repare, então, que essas métricas atuam diretamente nos objetivos que envolvem o trabalho de comunicação.
Portanto, para o cálculo do ROI, basta que o gestor da área tenha um olhar estratégico na hora de escolher qual delas será usada na comprovação dos resultados que ele deseja usar para a justificativa do orçamento da área.
Como a Cortex auxilia na jornada data driven
A Cortex potencializa o poder analítico em resultados de PR, pois fornece solução tecnológica e métodos sob o guarda-chuva de uma solução de inteligência de Comunicação.
Com o PR Intelligence, gestores e analistas de Relações Públicas dispõem de monitoramento de mídia, pesquisas de mercado, análise de redes sociais e outras formas de coleta e análise de dados relevantes.
No detalhe, a Cortex proporciona facilidade estratégica e operacional para:
- conduzir análises de reputação em tempo real, ancoradas em indicadores qualitativos e quantitativos;
- monitorar e qualificar sua exposição em mídias tradicionais e digitais;
- realizar benchmarking competitivo, comparando-se estrategicamente com concorrentes;
- identificar e seguir tendências de opinião pública;
- mapear e monitorar fluxos informacionais e ideológicos;
- quantificar os retornos sobre investimentos em RP, dentre diversas outras capacidades.
A metodologia data driven é indispensável em PR
Ao utilizar dados quantitativos e qualitativos de maneira estratégica, as equipes de PR melhoram o comportamento e as preferências dos públicos-alvo. Além disso, conseguem fazer avaliação precisa dos impactos de suas iniciativas, fornecendo métricas tangíveis que demonstram o retorno sobre o investimento (ROI) e orientam ajustes para maximizar os resultados.
Em termos ainda mais práticos, uma metodologia data driven, como a que a Cortex oferece, permite identificar tendências emergentes, antecipar possíveis crises, otimizar o engajamento do público em tempo real e apresentar resultados palpáveis para a alta hierarquia da organização.
Sobre a Cortex
A Cortex é líder em IA aplicada a negócios e Inteligência de Go-To-Market. Caso queira saber como usar IA em mensuração e analytics de mídia, além de monitorar a reputação corporativa de forma integrada, conheça nossa solução de PR Intelligence.
Ou, se preferir, não perca tempo: agende uma conversa com a equipe de especialistas Cortex e traga sua estratégia de comunicação para a era dos dados.