Para falar em tendências de Comunicação para 2025, é preciso partir da premissa de que essa área assumiu um papel de alta relevância para as organizações. Isso porque está bem claro que o diálogo estrategicamente pensado com os stakeholders é definidor do sucesso empresarial.
Companhias de todos os setores já se deram conta de que uma boa experiência comunicacional melhora a experiência do cliente. Por exemplo, estima-se que esse fator potencializa potencializa as vendas em mais de 25%, segundo The Corporate Communications Services.
Entretanto, é preciso prestar atenção à dinamicidade da Comunicação — cada vez mais acelerada e complexa. E é sobre isso que queremos te ajudar a refletir ao longo deste artigo.
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Antes mesmo de entrar nas tendências de Comunicação para 2025, vamos ver como essa área está se transformando.
Comunicadores e gestores comunicacionais vêm assumindo papéis determinantes nas decisões empresariais. E este avanço vai desde a difusão de lançamentos até a gestão de crises, passando pelas pautas ESG e muito mais.
Os líderes de Comunicação estão agora no centro, moldando a próxima fase do capitalismo de stakeholders. Eles são vistos como conselheiros estratégicos nas companhias com maior maturidade comunicacional.
Tal evolução reflete uma integração mais profunda das competências comunicacionais nos níveis mais altos de tomada de decisão corporativa. Eles estão envolvidos na formação de estratégias de negócios, orientando caminhos e criando narrativas que ressoam com stakeholders internos e externos.
Outro ponto importante: a atenção dada ao dimensionamento do ROI em Comunicação é o que vem distinguindo as empresas inovadoras daquelas que se mantêm em sua "zona de conforto", conforme um estudo global da Memo.
Paralelamente, há uma mudança nas expectativas e na confiança dos CEOs. Eles, cobrados a garantir ganho de reputação organizacional, vêm exigindo da Comunicação saídas mais inovadoras. Sobretudo porque sentem que a concorrência não para de sofisticar a forma com que dialoga com o mercado.
Em síntese, em 2025 e além, os comunicadores corporativos enfrentarão desafios como demonstrar valor, integrar-se em toda a empresa, manter-se atualizados com a tecnologia, gerenciar relações complexas com stakeholders e lidar com restrições de recursos.
→ Dê o play no vídeo a seguir e entenda o que as companhias que mais investem em Comunicação esperam dos profissionais da área:
Feita essa contextualização, confira agora quais são as tendências de Comunicação para 2025 que não podem ser ignoradas.
Definitivamente, as estratégias multicanais de Comunicação precisam ser consolidadas em 2025. Ou seja, será preciso trabalhar a efetiva integração de canais para proporcionar experiências consistentes e unificadas aos públicos-alvo.
Esta abordagem exige presença nas diversas redes sociais, bem como e-mail, chatbots, entre outros. Tudo isso mantendo linguagem e tom de voz uniformes.
No detalhe, a Comunicação Omnichannel permite que as marcas se conectem com os clientes em vários pontos de contato, garantindo uma jornada coesa e integrada dos stakeholders.
Ela melhora, por exemplo, a experiência do cliente, além de fornecer dados valiosos sobre suas preferências e comportamentos. E isso é um resultado esperado para organizações que buscam se destacar no mercado, conforme define a Accenture.
O audiovisual “onipresente” é outra das tendências de Comunicação para 2025. Ele vem sendo impulsionado pelo fato de que o vídeo constitui uma grande parte do tráfego da internet.
Na prática, a "onipresença" a que especialistas se referem é o uso constante das peças visuais. De postagens nas redes sociais à releases para a imprensa, passando por demonstrações de resultados para investidores, entre outras frentes.
Essa abordagem está bastante conectada aos novos comportamentos de consumo de mídia da sociedade de maneira geral. Basta olharmos, por exemplo, para o crescimento das plataformas de streaming e de redes como o TikTok, que tem no Brasil um de seus maiores públicos.
Com a evolução das tecnologias de vídeo, as empresas podem experimentar diferentes formatos, como vídeos ao vivo, animações, e realidade aumentada, entre outras. Elas podem testar e criar experiências únicas e memoráveis para o público — melhorando engajamento, retenção de mensagens, entre outros indicadores.
Até pouco tempo, os supostos benefícios da Inteligência Artificial (IA) pareciam em grande parte teóricos. Os especialistas falavam sobre como isso revolucionaria o mundo do trabalho, mas para a maioria de nós esses benefícios pareciam, na melhor das hipóteses, abstratos. Então veio o ChatGPT e, com ele, o começo de uma nova era.
Nenhum comunicador corporativo agora pode se dar ao luxo de pensar ações que não contemplem a capacidade das máquinas de imitar e automatizar o pensamento humano, aprendendo e tomando decisões com base em dados e algoritmos.
ChatGPT e outras ferramentas de IA, como Midjourney, Synthesia, Dall.E2 e Jasper, estão amplamente difundidos e ganham cada dia mais adeptos. Elas, certamente, vão ficar muito mais sofisticadas nos próximos meses e anos, mas a lista de casos de uso não para de crescer:
Melhor ainda, ela converte as descobertas em relatórios legíveis, poupando assim os profissionais sobrecarregados de ter que filtrar informações e escolher os insights mais valiosos.
Por exemplo, identificando consultas de pesquisa e palavras-chave relevantes para o público-alvo, a IA vem causando um grande impacto nas operações de SEO e ajudando a aumentar o tráfego, as conversões, as receitas… e por aí vai.
Vale mencionar também que a Inteligência Artificial já vem sendo aplicada no monitoramento da mídia e de tendências de opinião pública, gerenciamento de crises, redação de discursos e gestão de reputação.
Assista ao webinar sobre o tema:
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É inegável que os avanços tecnológicos e as novas ferramentas de IA reduziram os custos de produção de conteúdo.
Embora isso possa ser uma vantagem, também apresenta desafios potenciais para os profissionais de comunicação. Eles, em 2025, enfrentarão o desafio de administrar o ruído para alcançar um público bastante sobrecarregado e tendo sua atenção disputada segundo a segundo.
Deverão lidar com o que já se está chamando de “inflação de informações". Em síntese, caracterizada pelos "custos e esforços crescentes necessários para oferecer e usar informações relevantes e confiáveis em meio ao grande fluxo midiático”.
Será preciso reexaminar estratégias, criar conteúdo altamente personalizado e ter a inovação sempre como um norte. Do contrário, corre-se o risco de perder relevância, alcance e impacto positivo.
Em meio à hiper automação, os comunicadores corporativos serão ainda mais cobrados para tornar autênticas as empresas que representam. Eles deverão criar meios de garantir uma voz única para a marca diante da convergência midiática e da grande facilidade de produção de diálogo.
Isso significa estabelecer diferenciais ao mesmo tempo em que se trabalha pela manutenção da credibilidade perante uma opinião pública mais dinâmica e complexa.
Além disso, esses profissionais serão mais desafiados a combater a desinformação que, diante das facilidades trazidas pela IA, cresce a olhos vistos. Para tal, precisarão dominar métodos e tecnologias de verificação e autenticação — como os padrões C2PA , que permitem rastrear a origem de diferentes formas de mídia.
O envolvimento do público de forma ativa também está entre as tendências de Comunicação para 2025.
Ele é, em síntese, o que se chama de conteúdo interativo; envolve o uso de quizzes, jogos e outros formatos que engajam e aumentam o tempo de permanência em um site ou aplicativo.
Essa interatividade, quando bem explorada, também facilita a coleta de informações sobre os públicos, em conformidade com a LGPD. O que é especialmente útil para os comunicadores que têm alta inteligência de dados — com tecnologia e habilidades para captar, processar e analisar dados e obter insights acionáveis.
Basicamente, ao envolver os usuários em atividades interativas, as marcas podem criar uma conexão mais profunda e pessoal. Com isso, aumentam a probabilidade de os usuários compartilharem o conteúdo com outros, ampliando o alcance das mensagens.
Não tem para onde fugir: em 2025, será preciso investir na criação de experiências de comunicação altamente personalizadas.
Com o avanço da tecnologia e a disponibilidade de dados, agora é possível segmentar os públicos de maneira mais precisa e estabelecer diálogos sob medida.
Isso pensando muito além da questão demográfica — envolvendo a análise de comportamentos, preferências e histórico de interações para criar mensagens que ressoem de maneira mais profunda com cada indivíduo.
Esta abordagem permite que as marcas se conectem de maneira ainda mais impactante com seus stakeholders. Dessa forma, construindo uma relação mais forte e confiável; solidificando o legado reputacional através da obtenção de defensores e promotores altamente comprometidos.
Como já vem acontecendo a olhos vistos, o ESG se manterá firme entre as tendências de Comunicação para 2025. Isso porque, com eventos climáticos e conflitos sociais aumentando, as empresas precisam transparecer ainda mais responsabilidade socioambiental.
Aos comunicadores caberá comunicar as iniciativas e os comprometimentos das marcas que defendem. Eles deverão fazer isso com bastante criatividade, evitando imprimir oportunismo ou greenwashing.
→ Dê o play no vídeo a seguir e confira uma conversa com especialistas da Cortex sobre o futuro da Comunicação Corporativa:
Para garantir que sua empresa se beneficie plenamente dessas tendências, é crucial adotar uma abordagem holística e integrada.
Isso significa implementar tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial e também garantir que todas as formas de diálogos estejam alinhadas e reforcem a identidade e os valores da marca.
Quais dessas tendências de Comunicação para 2025 já estavam no radar do seu time?
Sobre a Cortex
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