O Ranking Merco é um dos mais importantes balizadores da reputação das marcas. Ele lista as organizações e as lideranças mais bem-vistas, o que já o colocou no calendário anual das áreas de Comunicação e Relações Públicas de muitas companhias.
Para figurar nesta listagem, empresas e líderes devem gerir seus legados reputacionais de forma estratégica. Para isso, precisam contar com o apoio de profissionais especializados em conquista de mídia, entre outras frentes.
Neste artigo, reunimos algumas dicas bastante úteis para que esse objetivo seja alcançado. Aqui, você vai ver:
Confira!
Relatório anual que classifica as empresas e líderes com a melhor imagem pública no Brasil e em outros países, o Ranking Merco tangibiliza a reputação empresarial e executiva.
Isso porque ele é realizado a partir de uma metodologia rígida e transparente — sob supervisão da KPMG que avalia os resultados seguindo a norma ISAE 3000 —, o que o torna bastante respeitado no mercado.
Desde o ano 2000, ele é produzido pelo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco), uma instituição sediada em Madrid, na Espanha. E, desde 2013, inclui também o Brasil.
Quanto à importância de figurar neste tipo de ranking, seja para empresas ou executivos, ela pode ser definida nos seguintes tópicos:
Em suma, empresas e lideranças que chegam ao Ranking Merco estão em linha com a atual dinâmica de mercado, na qual o legado reputacional tem impacto vertical no valor das marcas.
É importante nunca perder de perspectiva que a classificação no Ranking Merco é a consequência de uma boa gestão de reputação. E mais: isso não acontece da noite para o dia; pelo contrário, requer tempo, conhecimento, recursos e esforços contínuos.
Além disso, por mais evidente que pareça, nunca é demais lembrar que esse tipo de reconhecimento não pode ser obtido de maneira artificial.
Em outros termos, de nada adianta executivos e organizações terem comportamentos reprováveis e tentarem manipular a opinião pública. Por exemplo, com ações de greenwashing.
O melhor caminho é ter e demonstrar uma conduta de comprometimento e responsabilidade. Isso requer, entre outras medidas, alinhamento aos princípios ESG: ações concretas no que diz respeito ao meio-ambiente, à sociedade e à governança corporativa.
Deve-se, portanto, fazer um trabalho efetivo de adaptação às novas exigências nestes pontos e transparecer isso ao mercado.
Em termos operacionais, é fundamental que Comunicação e Relações Públicas assumam a condução da gestão reputacional. Isso porque os profissionais dessas áreas, quando bem capacitados e equipados, podem agir de maneira proativa para melhorar continuamente a imagem da marca.
→ Por falar nisso, dê o play no vídeo a seguir e veja o que as companhias mais bem-sucedidas esperam de seus comunicadores na atualidade:
Confira, nos tópicos que seguem, algumas dicas para aumentar as chances de classificação da sua companhia no Ranking Merco.
Essa iniciativa requer a criação e a execução de um plano estratégico que ajude a entender como a marca é percebida pela sociedade. Além disso, estabelecer objetivos e metas que levem ao aumento da percepção positiva.
Para tal, é indispensável investir em ferramentas e na capacidade de análise dos times de Comunicação, Marketing e Relações Públicas — como detalharemos mais adiante.
Também é importante trabalhar a gestão de crise de imagem.
Ou seja, garantir por meio de mapeamento de riscos e planos de ação que a empresa está preparada para lidar com situações adversas. Desde reclamações de clientes até boatos e fake news, passando por erros ou problemas em produtos e serviços, entre outros percalços.
Basicamente, o objetivo é ter planos de contingência e resposta para riscos que possam se concretizar. Isso aumenta a resiliência da marca e a torna mais bem vista pelo mercado em geral.
Outro passo a ser dado é a melhoria contínua na relação da marca com os veículos e agentes midiáticos. Ele envolve mapear os meios de comunicação, editores e jornalistas que cobrem assuntos relacionados ao setor e, a partir disso, buscar aproximação propositiva.
Neste movimento entra também a preparação dos porta-vozes.
Eles precisam se posicionar como fontes, facilitando o diálogo, concedendo entrevista, fornecendo pautas, entre outras iniciativas.
Cada vez mais, é preciso — e recomendável — lidar com influenciadores e líderes que movem a opinião pública online. Eles se tornaram agentes midiáticos tão relevantes quanto os jornalistas, apesar de, muitas vezes, não se guiarem por princípios éticos.
Dentro disso, vale a pena entender como essas figuras públicas se movem, especialmente nas chamadas bolhas de informação e ideologia. Ali, elas falam com grupos específicos da sociedade sem que o contraditório tenha espaço, o que frequentemente gera polêmicas, boatos e até fake news.
Por fim, vale lembrar que o Ranking Merco tem uma lista classificatória exclusiva para as empresas mais destacadas em ESG.
Por isso, recomenda-se trabalhar a melhoria da responsabilidade da companhia no que diz respeito ao meio-ambiente, ao social e à governança. Ou seja, fazer um trabalho efetivo de adaptação às novas exigências nestes quesitos e transparecer isso ao mercado.
Por fim, não esqueça de investir em tecnologia e capacitação para que os times de Comunicação e RP tenham condições de conduzir a gestão reputacional da sua empresa.
Eles precisam alcançar a inteligência de dados, assim podem lidar com grandes volumes de informações internas e externas para planejar e executar ações certeiras — além de mensurar resultados em tempo hábil.
Dessa forma, poderão monitorar tudo o que é dito sobre a marca e o mercado no qual ela está inserida. Isso os leva a antever possíveis crises, lidando com a opinião pública de maneira proativa.
Há também algumas dicas para executivos conquistarem uma imagem pessoal positiva, a ponto de figurar na lista de lideranças com alta reputação do Ranking Merco.
Basicamente, são essas:
Outros 5 rankings de reputação para ficar de olho |
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Elege as agências e os executivos de comunicação corporativa mais admirados do país. Tanto da iniciativa privada quanto da pública. |
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Dimensiona como as pessoas sentem, pensam e agem em relação às companhias. |
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3. Statista |
Publica periodicamente as mais variadas listas classificatórias, entre elas a das empresas mais bem avaliadas em termos reputacionais. |
Avalia a força das marcas ao redor do mundo com índice próprio, o Brand Strength Index (BSI) que tem três pilares centrais: investimentos, Brand Equity e desempenho. |
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5. Interbrand |
Classifica as marcas mais valiosas do mundo a partir de três indicadores: o desempenho financeiro dos produtos ou serviços, o papel da marca no processo de decisão de compra e a força da marca. |
Esse é um objetivo bem importante de ser perseguido, pois, no mínimo, haverá estímulo para que a gestão reputacional se torne importante em sua empresa. Ela, nós sabemos, tem o poder de elevar o valor de mercado e contribuir significativamente para a sustentabilidade dos negócios.
O Ranking Merco é só a coroação de todo o esforço de excelência realizado e, metodicamente, demonstrado para a opinião pública.
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