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Você sabe quais são as tendências de comunicação para 2020? O próximo ano será marcado, principalmente, pela consolidação e profissionalização de apostas que deram certo em 2019. E a tecnologia está no centro de tudo isso.
Afinal, a cada dois dias surgem mais informações do que todo volume gerado até 2003, segundo a IBM. Ou seja, com tanta volatilidade de dados e informação, os negócios evoluem muito rápido. E a comunicação empresarial também.
Por isso, consolidamos nesse post 7 tendências de comunicação para 2020 que você precisa ficar de olho.
Inegavelmente, 2019 foi o ano do podcast. Cada vez mais produtores de conteúdo (influenciadores digitais, jornalistas e veículos de comunicação) estão migrando para essa plataforma. Só nos Estados Unidos, o número de ouvintes praticamente triplicou na última década.
Em 2020, haverá a consolidação dos principais podcasts, ou seja, aqueles mais profissionalizados. Essa dinâmica é muito similar a percebida há alguns anos com o YouTube, quando muitos creators abriram canais por lá.
Além disso, com a popularidade de podcasts, é provável que outros produtos de áudio ganhem força, como audiolivros. Também deve haver o fortalecimento da busca por voz em sites de pesquisa.
Essa tendência de comunicação cai muito bem para quem vive em grandes centros urbanos, exatamente por conta do tempo em que se fica no trânsito. O mesmo vale para quem tem o hábito de praticar atividades físicas com fone de ouvidos. Assim, é possível aproveitar esses momentos para consumir conteúdos em áudio.
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Outra tendência de comunicação é o aumento de conteúdo audiovisual. Os vídeos estarão cada vez mais nas estratégias das empresas e dos influenciadores que se comunicam pelos meios digitais.
E Isso não é por acaso. O motivo é que as plataformas de rede social e o Google privilegiam vídeos, uma vez que os algoritmos entendem que este tipo de conteúdo gera mais engajamento entre os usuários. Na prática, é um estímulo para o desenvolvimento do audiovisual.
Um número que corrobora essa tendência é a pesquisa do Google que revela o seguinte: o consumo de vídeo na web cresceu 165% no Brasil nos últimos cinco anos.
Na mesma linha, a gamificação também entra em cena. No ambiente empresarial, ganha espaço para treinamento e engajamento de equipes. Para o público externo, é uma boa ferramenta para atrair e fidelizar clientes, uma vez que games em sinergia com o público-alvo costumam ser bem recebidos.
O ano de 2020 com certeza será o ano da consolidação das tendências que ganharam ascensão ao longo da década. Além de podcasts e vídeos, outra orientação clara é a profissionalização dos influenciadores digitais.
Afinal, esses criadores de conteúdo já são a segunda fonte de informações para a tomada de decisão na compra de um produto, segundo pesquisa do Instituto QualiBest.
Além disso, 71% dos brasileiros online seguem algum influenciador. Desse total, 55% afirmam que costumam pesquisar a opinião de criadores de conteúdo digitais antes de efetivarem uma compra importante.
Por outro lado, essa demanda por mais profissionalização não é só do público, mas também do mercado. Isso porque a grande reclamação por parte das empresas que contratam os influenciadores para passar a mensagem da marca é a falta de capacitação desses profissionais.
Portanto, o creator que não souber construir relacionamento, ter a frequência de exposição certa ou produzir conteúdo de qualidade vai acabar caindo no esquecimento.
Vale ressaltar que cabe à marca selecionar os influenciadores estratégicos para criar e manter um relacionamento.
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O mito de que comunicação não tem números deve ser posto de lado de uma vez por todas. Profissionais dessa área precisam ser cada vez mais analíticos. Não existe mais espaço para tomar decisões que não sejam baseadas em dados.
Em 2020, o mindset mais analítico será ainda mais valorizado pelas empresas. Caminha, na verdade, para se tornar realidade indiscutível, e não mais uma tendência. Até porque o uso de ferramentas de inteligência tem se tornado cada vez mais comum para profissionais de relações públicas.
Assim, o profissional que não transformar dados em inteligência vai perder espaço por não conseguir entregar os melhores resultados.
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Junto ao perfil analítico, outra forte tendência de comunicação é o monitoramento de mídias e acompanhamento das métricas.
Embora possa parecer óbvia a necessidade de monitorar e medir a exposição das mídias, muitas empresas ainda não fazem esse trabalho ou o realizam de maneira simplista. E quem não sabe medir direito sua exposição nas mídias, não vai conseguir fazer a melhor estratégia de comunicação.
Logo, monitorar corretamente e ter indicadores alinhados às estratégias de negócios é uma tendência das mais importantes. Para auxiliar nessa tarefa, já existem soluções disponíveis no mercado de monitoramento integrado de mídias e influenciadores.
Se a sua empresa trabalha apenas com um canal de vendas ou relacionamento, 2020 é o ano para rever isso. Em 2019, 50% dos varejistas adotaram alguma plataforma omnichannel, o que permitiu um aumento de até 30% na rentabilidade das empresas.
Ou seja, uma boa comunicação é omnichannel. Não há mais a barreira entre o virtual e o mundo físico, entre o atendimento formal e a conversa pelas redes sociais. Afinal, os clientes, hoje, também estão em multicanais.
Assim, as empresas mais modernas em comunicação são aquelas que trabalham esses pilares de maneira integrada. Se a sua companhia estiver muito separada e as áreas de marketing e relações públicas não estiverem conversando, provavelmente está perdendo oportunidades de vendas.
Essas duas áreas têm que estar alinhadas porque o público final não necessariamente sabe qual é a diferença entre os dois. Os clientes só sabem que são impactados por uma mensagem.
Os profissionais de comunicação empresarial precisarão lidar cada vez mais com a agilidade exigida nas empresas empresas e no relacionamento com os stakeholders. Nesse sentido, os chatbots – robôs de comunicação – aparecem como oportunidades.
E eles já estão fazendo barulho. O relatório divulgado pela Juniper aponta que os chatbots serão responsáveis pela economia de mais de US$ 8 bilhões anuais até 2022.
Já o levantamento da Gartner revela que até o fim de 2020 esses robôs realizarão 85% de todas as interações de atendimento ao cliente.
Além de serem excelentes para resolver questões práticas, sem a necessidade da intervenção de um funcionário, os chatbots podem ser usados também para melhorar a estratégia de reputação de uma empresa.
Um exemplo é o Liam Bot, do Facebook. Utilizando inteligência artificial, esse robô ajuda os funcionários da rede social responderem críticas de seus usuários.
Estar por dentro das evoluções do mercado de comunicação é essencial para um profissional de RP se destacar. Ainda assim, manter-se informado não é o suficiente.
Hoje, o mercado está cada vez mais acirrado e analítico. Desta forma, muitas soluções aparecem para auxiliar os profissionais de relações públicas nessa tarefa.
Monitoramento de mídia integrada, mapeamento de influenciadores, mensuração de métricas e ROI já contam com ferramentas específicas que adicionam inteligência a cada uma dessas atividades.
Assim, quanto mais informado, mais preparado e munido das ferramentas estratégicas de RP na era dos dados, mais fácil aplicar, na prática, as tendências de comunicação para 2020.
Sobre a Cortex
A Cortex é a empresa número 1 em soluções de inteligência para crescimento. Caso queira saber como analisar sua reputação e dos concorrentes em todas as mídias online e offline com monitoramento integrado em tempo real, conheça o Cortex PR.
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