A inteligência de dados diz respeito à capacidade de uma empresa de analisar informações de maneira otimizada e favorável à geração de insights. Ela, quando bem executada, orienta tomadas de decisão contextualizadas e assertivas.
Imagine que você trabalha no departamento de compras de uma grande companhia e o contrato com um fabricante importante está prestes a ser renovado. Neste caso, para obter o melhor preço na negociação, você precisa de dados atualizados sobre o mercado desse fornecedor.
Contudo, esses relatórios costumam levar tempo para serem produzidos. E, no final das contas, o contrato é renovado antes que eles ficassem prontos: não foi possível fazer uma análise baseada em inteligência de dados.
Este é um cenário muito comum, pois muitas organizações trabalham com um sistema centralizado de inteligência. Ou seja, não há facilidade de captar informações externas para dimensionamentos contextuais, eficientes, eficazes e efetivos.
E este é um problema que precisa ser resolvido, pois agora o mercado é dinâmico, não há garantias de estabilidade, a concorrência não para de se sofisticar, entre outros desafios.
Vamos refletir a fundo sobre isso?
Continue lendo para entender:
Inteligência de dados é a capacidade estratégica de coletar, analisar e transformar dados em informações acionáveis, permitindo uma tomada de decisão mais precisa e fundamentada.
Essa é a definição da IDC.
Em termos simples, trata-se de uma prática que abrange processos analíticos avançados, integrando tecnologia e metodologias para revelar insights que impulsionam a eficiência e a inovação. Dessa forma, maximizando o valor dos dados para organizações.
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Para serem competitivas nesses tempos de grande volatilidade mercadológica, as empresas B2B precisam estar constantemente revendo estratégias e posicionamentos. Por isso, os dados se tornaram sua principal matéria-prima.
Às organizações desse ecossistema, a inteligência de dados é, primordialmente, o trabalho de analisar rigorosa e metodologicamente grandes volumes de informações. Isso com intenção e seguindo boas práticas para, assim, tomar decisões de negócio acertadas.
O investimento nessa prática é fundamental para a competitividade das companhias que negociam com outras empresas. Sobretudo porque com ela é possível ter informações importantes sobre o perfil de consumo dos clientes, a efetividade das estratégias dos concorrentes, as mudanças na dinâmica do segmento de mercado, entre outras.
Quando falamos em utilizar essa técnica para obtenção de benefícios, os dados coletados devem permear processos de todas as áreas. Ou seja, para “fazer essa roda girar”, o primeiro passo é implementar e promover a cultura data driven.
Sem isso, não se consegue passar da mera tecnicidade: o aproveitamento dos dados é reduzido, pontual e, portanto, pouco provável de se sustentar e fornecer resultados palpáveis.
Pode parecer simples, mas a realidade é que muitas companhias encontram dificuldade de simplificar o uso de dados. Basicamente, ainda há organizações B2B com pouca maturidade em inteligência de dados.
Com isso em perspectiva, confira, a seguir, quais são as principais razões para implementar essa inteligência de maneira descentralizada — olhar para os dados de mercado e aproveitá-los estrategicamente no negócio.
A lentidão para obter informações e relatórios é uma das maiores dores de quem trabalha em companhias com uma única área de Inteligência ou que concentra toda a gestão de dados em times de TI.
Isso porque essas demandas de análise do mercado entram em uma “fila”, junto com solicitações de outros departamentos.
Nas empresas com inteligência de dados descentralizada, cada área do negócio tem autonomia para fazer o gerenciamento de suas soluções e analisar dados internos e de mercado.
Assim, relatórios mais complexos, que antes demoravam dias para serem entregues, ou análises que sequer eram construídas, passam a ser produzidos com muito mais velocidade.
Como mencionamos anteriormente, vivemos em uma era de grande volatilidade. Dentro das organizações, isso acarreta numa maior pressão para uma tomada de decisão ágil.
As empresas precisam ter velocidade de resposta.
Na prática, entretanto, organizar volumes gigantescos de dados dispersos não é algo trivial. Especialmente quando essa missão está a cargo de uma única equipe com diversos clientes internos.
Contudo, nas organizações que implementam um modelo descentralizado, esse problema se reduz drasticamente.
Com relatórios de mercado flexíveis e entregues em maior velocidade, gestores ganham a agilidade necessária para obter informações e alterar rotas e estratégias. Dessa forma, conseguem rapidez na tomada de decisão.
Um outro aspecto positivo da descentralização é a maior customização das análises.
Os profissionais de Inteligência que trabalham alocados nas áreas do negócio entendem quais são as dores e as demandas do departamento do qual fazem parte.
Assim, utilizando ferramentas de analytics e Big Data, por exemplo, conseguem construir gráficos e estudos que fazem sentido para a área. Em resumo, têm mais facilidade para apresentar valor.
Já com a centralização é comum que os departamentos responsáveis pela gestão de dados entreguem análises mais padronizadas. No fim, muitos relatórios são produzidos sem, de fato, atender às necessidades específicas da área de negócio.
Descentralização é sinônimo de autonomia: cada área tem independência para modelar suas próprias soluções e ferramentas analíticas.
Assim, como hoje existem no mercado plataformas de Big Data que profissionais não técnicos podem facilmente utilizar, o trabalho de analisar dados de forma independente se tornou muito mais fácil.
Portanto, análises complexas podem ser produzidas e entregues aos gestores em poucas horas. Com o benefício de que todo o time acaba passando por uma mudança de mentalidade, buscando orientar ações e planejamentos com base nos dados.
Quando a inteligência de dados se centraliza em um único departamento, os setores internos esbarram em gargalos de processo que, em muitos casos, podem afetar o crescimento da empresa.
Isso acontece porque a capacidade de gerar resultados de impacto se reduz e, consequentemente, a tomada de decisão estratégica fica prejudicada.
Dessa forma, se as áreas de negócio têm autonomia, flexibilidade e velocidade para gerir seus painéis analíticos e acelerar a tomada de decisão, esses problemas tendem a ficar para trás.
Isto é, com a implementação de inteligência de dados descentralizada, gestores de diferentes divisões encontram mais facilidade para mapear que conjunto de ações e estratégias implementar a fim de promover o crescimento do negócio. Seja com redução de custos ou ganhos de receita.
Para obter essa descentralização no manejo de dados internos e externos, muitas organizações B2B têm recorrido a plataformas de GTM Intelligence como a que a Cortex oferece.
Esse tipo de solução tecnológica possibilita idas ao mercado regulares, de maneira sistematizada e com aprendizado contínuo. Ele faz da abordagem aos clientes certos um exercício recorrente ao mesmo tempo em que promove experimentação e aprendizagem validada.
Dotada de recursos como Inteligência Artificial, um bom sistema de GTM Intelligence permite análise contínua de produto/serviço. Além disso, facilita a avaliação mercadológica e das estratégias. Dessa forma, é possível fazer ajustes em tempo hábil e ancorados em insights valiosos.
Trata-se de uma tecnologia que provê capacidade de coleta, processamento e análise de grandes volumes de dados. Logo, torna equipes comerciais e de Marketing altamente habilitadas para planejar e atuar com base em ciência e informações seguras.
A inteligência de dados agiliza
As companhias B2B mais bem-sucedidas atualmente são aquelas que entenderam o que é inteligência de dados e a importância de sua aplicação de forma descentralizada.
Dessa forma, por trás dessa decisão está o intuito de permitir às áreas da empresa produzir resultados de mais impacto de forma contínua e em maior velocidade.
Essas organizações se beneficiam de mais flexibilidade para produzir análises, independência das áreas de negócio e ganho de velocidade para geração de insights estratégicos. Além disso, garantem tomada de decisão mais ágil e, consequentemente, fazem mais entregas de valor.
Como está a inteligência de dados na sua empresa?
Sobre a Cortex
A Cortex é a empresa líder em IA aplicada a negócios e Inteligência de Go-to-Market. Caso queira saber como otimizar o processo comercial das empresas, ajudando-as a encontrar formas mais eficientes de chegar a seus clientes e fechar negócios, conheça nossa solução de GTM Intelligence for B2B companies.
Ou, se tiver urgência, não perca tempo: agende uma conversa com a equipe de especialistas Cortex!